quinta-feira, 31 de março de 2011
A MINHA ESCOLA QUERIDA: E.M. JOAQUIM DA SILVA GOMES
Hoje vou pedir licença aos amigos para falar da minha escola querida: a ESCOLA MUNICIPAL 10-19-047 JOAQUIM DA SILVA GOMES, aqui da periferia da Zona Oeste, do histórico bairro de Santa Cruz, desta cidade maravilhosa do Rio de Janeiro. É claro que, de cada uma das escolas por onde passamos, guardamos excelentes lembranças e cultivamos amizades duradouras. Da primeira delas, a Escola Municipal Liberdade, ainda mantenho contato fraternal e dileto com a diretora Arienir, que me recebeu acolhedoramente, lá pelos idos de 1990, quando a Avenida João XXIII ainda parecia muito mais com o estreito aterrado de Itaguaí, por onde, na última década do século XIX e primeiros anos do século XX, circulava um bondinho de tração animal ligando o velho Curato de Santa Cruz à Vila de São Francisco Xavier de Itaguaí.
Coral de Libras da E.M. JOAQUIM DA SILVA GOMES, organizado pela professora de Música Rosangela, em apresentação para a Secretária de Educãção do Rio de Janeiro, Claudia Costin, por ocasião da visita que fez à escola.
Do CIEP Ministro Marcos Freire, de Sepetiba, além do convívio excepcionalmente proveitoso com os colegas e com a direção, ainda coleciono as fotos das andanças que fizemos com as turmas pelos manguezais e resquícios do antigo engenho colonial do Piaí. Como era curioso estudar um pouco de antropologia e etnografia, observando os ebós, oferendas ou despachos, deixados em algum canto do litoral sepetibano, pelos praticantes da umbanda ou do candomblé, e mesmo de poder acompanhar de perto a coleta das marisqueiras ou a chegada dos pescadores artesanais com os arrastões, antes da poluição, do grande assoreamento provocado pelas indústrias e também do crescimento populacional daquele bairro praieiro. Da Escola Municipal Ponte dos Jesuítas, continuo mantendo contato afetuoso com as diretoras Neuzi e Conceição, e sempre que bate a saudade, revisito o monumento histórico do século XVIII, que deu origem à designação da escola, ou retorno ao site construído por iniciativa do professor de Matemática, Sérgio, que já na década de 1990, antevia todas as possibilidades do uso do computador, da informática e da internet, em proveito de uma educação de qualidade.
Foram experiências marcantes, com aprendizado para registro em qualquer história de vida, mas o fato de encontrar-me, há cerca de vinte anos, trabalhando na Escola Municipal Joaquim da Silva Gomes já denota certo apego por aquele ambiente tão hospitaleiro.
Gracinha Muller, coordenadora da 10ª CRE (primeira a partir da esquerda), Maria Nazareth, coordenadora de Educação da SME, Rosa, da Divisão de Educação da 10ª CRE, Claudia Costin, secretária de Educação do Rio de Janeiro e Ana Maria, então diretora da E.M. JOAQUIM DA SILVA GOMES, por ocasião da visita oficial feita pela secretária.
Do grupo atual de quarenta professores, sou o segundo mais antigo, pois cheguei à Escola Joaquim da Silva Gomes, ainda na fase de transição do antigo primário para o ginásio, embora já se falasse em primeiro e segundo segmentos. Era uma escola pequena, com apenas seis salas, mas que foi sendo ampliada com o passar do tempo e com o aumento da procura, decorrente do crescimento populacional do bairro. Para os mais antigos, não era a Escola Municipal Joaquim da Silva Gomes, mas sim a “Escola do Centro”, denominação abreviada de Escola do Centro Agrícola de Santa Cruz, tendo em vista a sua fundação, ainda no governo do presidente Getúlio Vargas, para servir como uma das escolas rurais do antigo Distrito Federal.
Professor João Luiz (primeiro à esquerda), atual diretor da E.M. Joaquim da Silva Gomes e criador do Curso Pré- Técnico, em companhia dos professores Magna, Andrea, Sandra e Alexandre, todos que já deram aulas voluntariamente para alunos do 9º ano interessados em ingressar em escolas técnicas.
Professores da E.M. Joaquim da Silva Gomes em reunião de centro de estudos.
Hoje a Escola Municipal 10-19-047 Joaquim da Silva Gomes, que está localizada no mesmo terreno da 10ª Coordenadoria Regional de Educação, onde também se encontra a Escola Municipal Professora Dione Freitas Felisberto de Carvalho, possui vinte e seis turmas e cerca de 1000 alunos, do 6º ao 9º ano. No 6º ano recebemos alunos vindos das ruas próximas ou mais afastadas da nossa escola, geralmente oriundos da E.M. Dione Freitas, E.M. Sócrates Galveas, E.M. Meralina de Castro, E.M. Japão, ou até mesmo do conjunto Nova Sepetiba. Para os alunos do 9º ano que demonstram interesse em ingressar em alguma escola técnica estadual ou federal, o diretor João Luiz, que é professor de Matemática, criou um curso denominado “Pré-Técnico”, que funciona após o encerramento das aulas do segundo turno e também aos sábados pela manhã, no auditório da 10ª Coordenadoria Regional de Educação. O “Pré-Técnico” da E.M. Joaquim da Silva Gomes já vem contando com o apoio da professora Gracinha Muller, coordenadora da 10ª CRE, há vários anos. As matrículas são feitas no mês de março, após a realização de uma prova de seleção, com oferecimento de 120 vagas para alunos da “Joaquim” e de outras escolas de Santa Cruz.
A secretária de Educação do Rio de Janeiro, Claudia Costin, ao lado do diretor da E.M. Joaquim da Silva Gomes, João Luiz, conversando com os alunos do 9º ano que cursam o Pré-Técnico.
Além de oferecer curso de inglês para duas turmas, em convênio da Secretaria Municipal de Educação com o IBEU (Instituto Brasil Estados Unidos), a E. M. Joaquim da Silva Gomes também mantém em funcionamento turmas de Aceleração e Realfabetização, com metodologia e material pedagógico criados especialmente para esses programas. A dedicação e o comprometimento dos professores da Escola Municipal Joaquim da Silva Gomes são fatores preponderantes para o bom êxito das atividades escolares e também explicam a grande procura de matrícula que vem acontecendo de ano para ano, mesmo com muitos dos professores vindos de outros municípios e de bairros distantes de Santa Cruz. Sinto-me orgulhoso em poder trabalhar com uma equipe de direção tão empenhada na gestão eficiente da unidade escolar, e de poder conviver com professores compromissados com o desempenho dos alunos da Escola Municipal Joaquim da Silva Gomes, para o sucesso individual e coletivo dos alunos da rede educacional da Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro.
Professor João Luiz, diretor da E.M. Joaquim da Silva Gomes (agachado), com os demais professores e alguns alunos de uma das turmas do Curso Pré-Técnico já concludentes do Ensino Fundamental.
Sinvaldo do Nascimento Souza
Professor Representante da 10ª CRE no RIOEDUCA
BLOG DA ESCOLA MUNICIPAL PROFESSOR CASTILHO, 10ª CRE
Acabei de fazer uma visita ao excelente Blog da Escola Municipal PROFESSOR CASTILHO, da 10ª Coordenadoria Regional de Educação (Santa Cruz e Guaratiba). Gostei demais de conhecer um pouco do trabalho desenvolvido naquela unidade escolar da Secretaria Municipal de Educação, localizada em Guaratiba, Zona Oeste do Rio de Janeiro.
Trabalho desenvolvido na sala de aula de Ciências usando encartes de supermercados. Confecção da pirâmide de alimentos, pratos saudáveis e não saudáveis, cálculo de IMC e opiniões dos alunos. Tumas: 161 e 162 EJA Apresentação dos grupos:
O Blog, segundo informações na página de apresentação, foi construído inicialmente para divulgar os eventos, atividades e participações do PEJA (Programa de Educação de Jovens e Adultos) da Escola Municipal PROFESSOR CASTILHO, com a expectativa, mais adiante, de se promover um intercâmbio de ideias entre alunos e professores, como também de outras escolas interessadas.
Apresentação dos trabalhos produzidos pelos alunos da ESCOLA MUNICIPAL PROFESSOR CASTILHO, foto do Blog http://pejacastilho.blogspot.com/
Toda essa admirável e elogiável iniciativa partiu da professora de Ciências ELAINE NEVES, que já vem postando fotografias e textos sobre a ESCOLA PROFESSOR CASTILHO há vários anos. No http://pejacastilho.blogspot.com/ os interessados poderão conhecer um pouco sobre a história da escola, acompanhar as atividades e projetos desenvolvidos pelos professores e alunos e compartilhar das oficinas, exposições e demais trabalhos realizados na ESCOLA MUNICIPAL PROFESSOR CASTILHO.
Alunos da E.M. PROFESSOR CASTILHO realizando o trabalho. Foto do Blog da escola.
Deixo um grande abraço aos colegas de Guaratiba, da E.M. Professor Castilho e principalmente à professora ELAINE NEVES, por mais esta admirável iniciativa que tanto engrandece e valoriza a educação pública municipal na Cidade do Rio de Janeiro, como também é motivo de grande orgulho para a 10ª Coordenadoria Regional de Educação.
Alunos da E.M. PROFESSOR CASTILHO, 10ª CRE, felizes com a realização do trabalho.
Sinvaldo do Nascimento Souza
Professor Representante da 10ª CRE no RIOEDUCA
quarta-feira, 30 de março de 2011
MEC amplia benefícios para estimular professor de escola pública a fazer curso superior
Cerca de 381 mil professores da educação básica – 16% dos que atuam em sala de aula – estão matriculados em cursos superiores, seja para conseguir o primeiro diploma ou complementar a formação. O Ministério da Educação (MEC) quer incrementar esse número e decidiu ampliar benefícios do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) para profissionais que já atuam na rede pública.
Desde o ano passado, o programa permite a estudantes de cursos de licenciatura pagar o financiamento atuando em escolas da rede pública após a formatura. Cada mês trabalhado em regime de 20 horas semanais abate 1% da dívida – o que permite quitar o valor em oito anos e quatro meses sem custo financeiro.
A partir de uma portaria publicada no Diário Oficial da União, a medida será estendida a professores que já atuam na rede pública e querem cursar alguma licenciatura. Para aqueles que já estão na carreira, o tempo em que estiver fazendo o novo curso e trabalhando em escola pública passa a contar para o abatimento da dívida.
Levantamento feito pelo MEC em 2009 identificou que 600 mil professores que atuavam na educação básica não tinham a formação mínima adequada – ou não tinham diploma em nível superior ou eram formados em outra áreas que não as licenciaturas.
O cruzamento feito entre os dados dos censos da Educação Básica e Superior, que identificou 381 mil professores em busca do diploma, mostra que a maioria – 192 mil – está matriculada em cursos de pedagogia. Em seguida aparecem as licenciaturas em letras (44 mil), matemática (19 mil), história (14 mil), biologia (14 mil) e geografia (10 mil). Do total, 67% estão em instituições privadas.
De acordo com o ministro da Educação, Fernando Haddad, não é possível indicar se esses profissionais estão em busca de uma primeira ou de uma nova graduação. O MEC pretende depurar os dados para conhecer melhor esse público. “Mas os números nos surpreenderam positivamente. Nos dois casos [de o professor ter ou não nível superior], a busca pela formação é positiva”, disse.
Há ainda docentes matriculados em cursos que não são diretamente relacionados à prática pedagógica como direito (8 mil), administração (5 mil) e engenharia (3 mil).
Fonte: Agência Brasil
Publicado no blog http://educacaofisinctec.blogspot.com
terça-feira, 29 de março de 2011
ESCOLA MUNICIPAL JOSÉ DE MELLO, preparando-se para o cinquentenário
JOSÉ DE MELLO, Patrono da Escola 10-19-010, reprodução do retrato original
Casa onde morou José de Mello, localizada na Rua Álvaro Alberto (antiga Passagem do Gado) próxima ao famoso Largo do Bodegão.
Pesquisando textos de uma antiga revista que circulou em Santa Cruz no ano de 1933, intitulada “Polianteia”, confirmo todas as informações repassadas pela Liliane sobre o Patrono da escola. Há também, informa Liliane, um belíssimo e emocionante texto escrito e lido por Moacir Mello, neto de José de Mello, por ocasião do ato de fundação da escola. A diretora declara emocionada: “Fiquei apaixonada pelo texto do discurso, principalmente a parte final, quando diz que a maior homenagem que uma pessoa poderia receber é ter uma escola com o seu nome”. São esses valores de cidadania, de dignidade, de respeito, de amizade, de solidariedade, de humildade, de bondade, de amor à Pátria e à Família, tão presentes na vida de José de Mello, que a direção e os professores pretendem enfatizar, no ano do cinqüentenário da escola, com o projeto intitulado “JOSÉ DE MELLO, 50 ANOS NA HISTÓRIA DE SANTA CRUZ.” “Não queremos desenvolver a nossa programação visando comemorar o fato histórico pelo simples viés da História, mas resgatar todos os valores sociais e exemplos de vida praticados por José de Mello.” Concluiu a diretora Liliane.
Logomarca comemorativa do cinquentenário da Escola Municipal JOSÉ DE MELLO, criada pela diretora adjunta Tatiana Vaz de Castro
No texto, “José de Mello: o homem por trás da instituição”, que está sendo impresso e distribuído aos professores, alunos e comunidade escolar, consta um resumo biográfico assinalando que ele nasceu no dia 11 de maio de 1859, na Ilha de São Miguel, Arquipélago de Açores, vindo para o Brasil ainda bastante jovem. Filho de Manuel de Mello e de Mariana de Mello tinha nove irmãos. Trabalhou no antigo Matadouro de Santa Cruz e sempre demonstrou tino para o comércio, quando resolveu criar uma fábrica de sabão nas proximidades de sua casa, na Rua Álvaro Alberto, bem próxima ao famoso Largo do Bodegão. José de Mello casou-se com D.Maria Ferreira, também de nacionalidade portuguesa, e tiveram dez filhos.
Tatiana, diretora adjunta da Escola Municipal JOSÉ DE MELLO, mostrando a logomarca criada para o cinquentenário de fundação.
Do segundo matrimônio, com Dona Rosa Rosália, nasceram mais dois filhos, um deles o conhecido médico Dr. Lourenço, que hoje designa uma das casas de saúde da família implantadas pela Prefeitura do Rio de Janeiro, na Zona Oeste. Sobre a programação do cinqüentenário, que deverá acontecer durante todo o ano letivo de 2011, a diretora cita vários projetos, incluindo a realização de um baile, onde os alunos estarão representando passagens da época vivida por José de Mello e da trajetória de existência da escola, com exposição de fotos, desenhos, objetos e documentos, formando uma espécie de “túnel do tempo”, para que os pais, professores, responsáveis e também os alunos e toda a comunidade escolar possam vivenciar um pouco do que aconteceu na história da ESCOLA MUNICIPAL JOSÉ DE MELLO de 1961 até os dias de hoje.
Sinvaldo do Nascimento Souza
Professor Representante da 10ª CRE no RIOEDUCA
segunda-feira, 28 de março de 2011
Quem foi que disse que o Orkut morreu?
Sinvaldo do Nascimento Souza
Professor Representante da 10ª CRE no Rioeduca
quarta-feira, 23 de março de 2011
PARA QUE E PARA QUEM DESTINAM-SE AS SALAS DE RECURSOS MULTIFUNCIONAIS
Para que a inclusão educacional, que é direito de nossos alunos, efetivamente aconteça, é preciso dar um resignificado as práticas pedagógicas, sendo assim se faz necessario que recursos diversos estejam disponíveis e ao alcance dos alunos, professores e gestores para que juntos, façam parte deste processo. Sendo o publico alvo alunos matriculados em turmas regulares e vindos da educação especial, já dá para se ter uma idéia de quanto é angustiante para o professor não se achar capaz de atender esse aluno, esse sentimento é o primeiro grande equivoco, digo isso porque justamente o contrário acontece, o professor por receber esse aluno se transforma na base da pirâmide e sem perceber busca o melhor.
Digo sempre que o aluno especial é aquele que chega na sala e balança as estruturas do professor em todos sentidos, e juntos acabam sempre superando suas limitações, porque cada um de nós tem uma, isso é fato.
A educação especial é uma modalidade de ensino transversal a todos os níveis, etapas e modalidades, e o AEE (Atendimento Educacional Especializado) disponibiliza os recursos para que o aluno tenha condições de apropriar-se da aprendizagem, tendo seus limites respeitados, e o professor tenha o apoio em sala de aula para adaptação dos conteúdos as necessidades desse aluno.
É impossivel obter o resultado desejado sozinho, mais juntos, professor da turma, professor do AEE e aluno desenvolvendo um trabalho que certamente não é fácil, como nenhum outro é, estarão contribuindo para mudança de paradigma dentro do ambiente escolar tornando o espaço como um todo harmoniosamente dedicado a desenvolver um trabalho pedagógico capaz de agregar todos na luta por uma educação de qualidade, ampla e irrestrita.
A pergunta que sempre me fazem é sobre quais alunos podem ser encaminhados a SRM, visto que como escrevi no post anterior, há uma grande confusão em diferenciar o aluno com dificuldades de aprendizagem dos alunos com deficiência intelectual, para que fique bem claro, os alunos devem ser oriundos de classe especial, com deficiência, que são aqueles com impedimento a longo prazo de natureza física, intelectual, mental ou sensorial, TGD (Transtorno Global do Desenvolvimento) que são aqueles que apresentam alterações no desenvolviemtno neuropsicomotor que comprometem suas relações sociais, como autismo, sindromes do espectro do autismo e psicose infantil , altas habilidades e superdotação, que estejam integrados em turmas regulares.
O AEE deve sempre acontecer no contra turno, de preferência na escola mais próxima ou na própria do aluno, quando houver.
Existem 02 tipos de Sala de Recursos Multifuncionais.
Sala de Recursos Multifuncionais do Tipo I que é composta dos seguintes materiais :
- 02 microcomputadores
- 01 lap top
- 01 estabilizador
- 01 scanner
- 01 impressora a laser
- 01 teclado com cokméia
- 01 acionador de pressão
- 01 mouse com entrada para acionador
- 01 lupa eletrônica
- 01 mesa redonda
- 01 mesa para impressora
- 04 cadeiras
- 01 armário
- 01 quadro branco
- 02 mesas para computador
- 02 cadeiras
- 01 material dourado
- 01 esquema corporal
- 01 bandinha ritmica
- 01 memória de numerais
- 01 tapete alfabético
- 01 software de comunicação alternativa
- 01 sacolão criativo monta tudo
- 01 quebra cabeças de sequência lógica
- 01 dominó de associação de idéias
- 01 dominó de frases
- 01 dominó de animais em libras
- 01 dominó de frutas em libras
- 01 dominó tátil
- 01 alfabeto Braille
- 01 kit de lupas manuais
- 01 plano inclinado - suporte para leitura
- 01 memória tátil
Sala de Recursos tipo II (além de os materiais da SRM do tipo I)
- 01 impressora a braille - pequeno porte
- 01 máquina de datilografia braille
- 01 reglete de mesa
- 01 punção
- 01 soroban
- 01 guia de assinatura
- 01 kit de desenho geométrico
- 01 calculadora sonora
segunda-feira, 21 de março de 2011
Bullying não é rito de passagem nem deve ser encarado como brincadeira
Bruno Drummond "Gente fina"
Revista "O Globo", 20/03/2011, p. 21
Não há nada de ‘engraçado’, e o bullying não deve nunca ser encarado como brincadeira de criança ou de adolescente em rito de passagem para a vida adulta. Ao contrário: a historinha do Bruno Drummond nos leva a refletir até que ponto a família pode ser responsabilizada pela propensão do bullying, quer seja estimulando autoria de prática tão negativa quanto condenável, ou mesmo ampliando as barreiras para que as vítimas de comportamentos agressivos em escolas e colégios possam externar seu sofrimento, frustrações, perseguições e tortura psicológica praticados por colegas.
Ainda citando o “Gente fina” do Bruno Drummond, se o próprio pai manda o filho falar “que nem homem” e o trata de “quatrolho!”, que atitude poderíamos esperar desta criança ou deste adolescente?
Capa do livro "Diga NÃO para o Bullying!
de autoria de Aramis A. Lopes Neto e
Lucia Helena Saavedra.
Publicado pela Associação Brasileira
Multiprofissional de Proteção
à Infância e à Adolescência.
Rio de Janeiro, 2003.
Se a prática do bullying começa muitas vezes na própria família, a escola, que é parte da sociedade, e acaba reproduzindo certos princípios e sistema de pensamento, também pode se tornar um ambiente propenso a tais atitudes comportamentais. Daí a importância de campanhas em todo o mundo, para que professores, familiares, médicos e profissionais de saúde possam ter acesso às informações sobre o bullying e as estratégias possíveis para evitar a sua propagação.
Uma semana antes de fazer a sua viagem ao Brasil, o presidente Barack Obama, dos Estados Unidos, fez a abertura de uma conferência de prevenção ao bullying na Casa Branca. Contando com a presença de professores, especialistas, pais e alunos vindos de várias partes do país, o tema foi discutido durante seis horas, e o próprio presidente da maior nação democrática do planeta declarou ter sofrido bullying quando criança:
““ Abrindo o dia de trabalho, Obama disse ” Com as orelhas grandes e o nome que tenho, não fui imune a esse fenômeno”. Afirmou também que o objetivo da conferência é que o bullying não mais seja aceito como um mero rito de passagem.” Conforme Blog http://bullyingnaoebrincadeira.com.br/
O Brasil também precisa compreender o quanto devem ser urgentes, as campanhas e ações de prevenção e combate ao bullying, como já vem fazendo a Secretaria Municipal de Educação do Rio de Janeiro, através de inserções de alertas nos programas produzidos pela MultiRio e também nas campanhas incentivadas pelo RIOEDUCA para que os professores relatem casos que possam servir como reflexão para tão grave tema, e assim venham a promover a redução do comportamento agressivo entre os alunos. É um bom caminho!
Professor representante da 10ª CRE no RIOEDUCA
domingo, 20 de março de 2011
CIEP BARÃO DE ITARARÉ
As Escolas da 10ª CRE e seus Patronos
1 – Localização: O CIEP 10-19-206 BARÃO DE ITARARÉ faz parte da 10ª Coordenadoria Regional de Educação e está localizado no bairro de Santa Cruz, Zona Oeste do Rio de Janeiro, na Rua Vítor Dumas, sem número, próximo ao popularíssimo Largo do Bodegão (onde são realizadas as tradicionais festas religiosas de São Jorge), no logradouro conhecido como “Quarteirão Cultural do Matadouro”, onde ficam também as escolas municipais Princesa Isabel, Fernando de Azevedo, Prefeito João Carlos Vital, a Escola Técnica Estadual de Santa Cruz (FAETEC), o Colégio Estadual Barão do Rio Branco, a Vila Operária do Matadouro, as ruínas do Matadouro, a antiga estação ferroviária, a Vila Olímpica Oscar Schmidt, a Biblioteca Popular Joaquim Nabuco,o Ecomuseu e o Centro Cultural Dr. Antonio Nicolau Jorge.
É, portanto, um quarteirão de expressivo valor educacional, histórico e cultural, e de permanente agito de crianças, de adolescentes e também de idosos, que circulam diariamente por ali em direção às escolas, à Vila Olímpica ou ao Centro Cultural. Acredito que circulem, pelo Quarteirão Cultural do Matadouro, Largo do Bodegão, Rua Vítor Dumas, Avenida Isabel e ruas transversais, pelo menos dez mil pessoas por dia.
Direção do CIEP BARÃO DE ITARARÉ;(da esquerda para a direita) Ângela, diretora adjunta; Janaína, coordenadora pedagógica e Claudy, diretora.
2 – Direção do CIEP BARÃO DE ITARARÉ, seus professores, funcionários e alunos: A equipe da direção é formada pelas professoras Claudy Elayne de Souza Firmino, diretora; Angela Maria Porcino da Costa Motta, diretora adjunta e Janaína de Moura Firmino Perez Marques, coordenadora pedagógica. A Sala de Leitura Monteiro Lobato, que será motivo para um texto especial, é coordenada pela professora Rosangela Elias dos Anjos França, que também trabalha, em dias e turnos alternados, na Escola Municipal Nelson Romero, localizada em Sepetiba. Os professores e funcionários, em número que se aproxima de 60, são profissionais comprometidos com a educação de qualidade, em turmas da Educação Infantil até o 6º ano experimental, modalidade que teve início neste ano letivo.
Os alunos matriculados no CIEP BARÃO DE ITARARÉ moram nas ruas próximas à unidade escolar, que também recebe muitas crianças e adolescentes vindos do Conjunto Nova Sepetiba, e que dependem do transporte do Ônibus da Liberdade ou do Riocard Escolar.
Quem chega no CIEP BARÃO DE ITARARÉ encontra, longo na rampa de entrada, um lindo e didático mural mostrando algumas das atividades desenvolvidas naquela unidade escolar, como: Educação Especial; Ensino do 1º ao 5º ano; Projeto Mais Educação; Reforço no contra-turno; Sala de Leitura; Projeto Nenhuma Criança a Menos; Sala de Recursos Multifuncionais; Educação Infantil; Acelera 1 e Ginásio Experimental 6º ano. Além disso o BARÃO DE ITARARÉ mantém parceria permanente com a Guarda Municipal, que ocupa o prédio do antigo projeto “Aluno residente”; cede o espaço para funcionamento do Clube de Atletismo, da 10ª CRE e também faz parceria com Estado, que ocupa as dependências do CIEP à noite, com turmas do Ensino Médio.
3 – Patrono do CIEP – BARÃO DE ITARARÉ. Há uma foto de Aparício Torelli na parede principal da sala da direção, e as professoras demonstram conhecimento e orgulho pelo nome e biografia do patrono. A diretora Claudy Elayne faz questão de mostrar, na Sala de Leitura, os livros e almanaques publicados pelo jornalista, e cita algumas da “pérolas do Barão de Itararé” como: “Voto deve ser rigorosamente secreto. Só assim, afinal, o eleitor não terá vergonha de votar no seu candidato.” “Banco é uma instituição que empresta dinheiro à gente se a gente apresentar provas suficientes de que não precisa de dinheiro.” “Sábio é o homem que chega a ter consciência da sua ignorância.”
No “Dicionário Histórico-Biográfico Brasileiro - Pós-1930”, coordenado por Alzira Alves de Abreu e publicado pela Fundação Getúlio Vargas, há um verbete com informações biográficas bastante precisas sobre o Barão de Itararé, que usou também os pseudônimos de Aporelli e Axi.
Irreverente desde os tempos de estudante, quando publicou, ainda em colégio administrado por jesuítas, o jornal “O Capim Seco”, Torelli enfrentou os percalços da época em que viveu, sendo preso e espancado, por defender idéias libertárias.
Durante a ditadura do Estado Novo (1937 a 1945), ele esteve preso com outros intelectuais no presídio Frei Caneca, sendo companheiro de cela do escritor Graciliano Ramos, que se refere ao Barão de Itararé no livro “Memórias do Cárcere”. “Na ocasião Torelli declarou a Graciliano que havia adotado inicialmente o título de duque de Itararé, passando depois a barão “como prova de modéstia”, conforme consta do Dicionário Histórico-Biográfico Brasileiro acima citado.
Aparício Torelli teve uma ativa vida jornalística e intensa participação política, sendo um dos fundadores da Aliança Nacional Libertadora (ANL) e, signatário da declaração em favor da democracia contra o Estado Novo, por ocasião do I Congresso Brasileiro de Escritores, que se realizou em São Paulo,em janeiro de 1945, promovido pela Associação Brasileira de Escritores.
Ainda de acordo com o Dicionário Histórico-Biográfico Brasileiro, “quando do decreto de anistia de 18 de abril de 1945, pelo qual foi beneficiado, Aparício Torelli declarou: “A anistia é um ato pelo qual os governos resolvem perdoar generosamente as injustiças e os crimes que eles mesmos cometeram.”
Após deixar o jornalismo em 1957 realizou uma série de viagens ao exterior para fazer conferências. De volta ao Brasil, já doente, passou a viver praticamente sozinho no seu apartamento no Rio de Janeiro, onde faleceu no dia 27 de novembro de 1971.
4 – Projeto Político Pedagógico – “Leitura, um caminho para a cidadania” Em fase de atualização e adequação às novas realidades da unidade escolar, o Projeto Político Pedagógico do CIEP BARÃO DE ITARARÉ já está recebendo acréscimos alusivos à implantação do 6º ano do Ginásio Experimental, à Educopédia, à implantação do Programa Saúde nas Escolas e aos demais programas e projetos da Secretaria Municipal de Educação objetivando valorizar cada vez mais a leitura, a interpretação e a escrita dos alunos do ensino fundamental da Prefeitura.
Tendo em vista que muitos professores do CIEP BARÃO DE ITARARÉ vêm de outros bairros da cidade e também de outros municípios, é intenção da equipe da direção incluir no PPP atividades relacionadas à história, à cultura e à geografia do bairro, como aulas-passeio e visitas aos principais pontos e monumentos históricos de Santa Cruz.
Professora Rosangela Elias dos Anjos França, da Sala de Leitura, com alunos após contação da história "Charalina", de autoria de Nelson Albissú.
Sinvaldo do Nascimento Souza
Professor representante da 10ª CRE no RIOEDUCA
DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM X DEFICIÊNCIA INTELECTUAL
DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM
As Dificuldades na aprendizagem da leitura e escrita surgem em alunos que não apresentam problemas de compreensão, que perfeitamente entendem ordens, tem autonomia e são extremamente espertos em realizar outras atividades, esse já é o primeiro e mais importante passo para que se exclua a Deficiência Intelectual.
É claro que de forma alguma estou afirmando que as questões de saúde não fazem parte da vida desse aluno, muito pelo contrário, visto que a Dificuldade de Aprendizagem é uma questão biológica ela deve ser investigada por estes profissionais.
Listei alguns problemas que podem ajudar a excluir a Deficiencia Intectual.
• Dificuldade de colorir, escrever e recortar;
• Falta de estabilidade no uso das mãos; trocando a direita e a esquerda muitas vezes para realizar uma tarefa;
• Letras e palavras ao contrário.
• Não ouve bem;
• Esquece fácil;
• Não é capaz de seguir instruções com vários passos.
• Tem dificuldades de formar sentenças e encontrar palavras certas.
• Dificuldade de entender palavras e conceitos;
• Troca letras por ordem incorreta ou letras erradas.
quinta-feira, 17 de março de 2011
Mariza Alonso caiu de amores pelo Ginásio Experimental Carioca
Conheci a professora Mariza Alonso Ferreira Medeiros dos tempos em que ela trabalhava na Escola Municipal Professora Dione Freitas Felisberto de Carvalho, que fica ao lado da 10ª Coordenadoria Regional de Educação, aqui em Santa Cruz.
Já naquela época, lá pelo início dos anos 90, eu dava aulas de História na Escola Municipal Joaquim da Silva Gomes, que também fica no mesmo terreno da 10ª CRE. Éramos como uma grande família. As diretoras Jorginéia, da E.M. Joaquim da Silva Gomes e Gilda, da E.M. Dione Freitas haviam trabalhado juntas, e o relacionamento entre os professores das duas unidades escolares alcançava os laços de fraternidade. Fizemos vários projetos e parcerias em conjunto.
A E.M. Joaquim da Silva Gomes sempre recebeu alunos vindos da E.M. Dione Freitas, e é evidente o profissionalismo dos professores alfabetizadores, porque somos contemplados com alunos que já chegam com excelente preparo intelectual, com bom domínio da leitura, da interpretação e da escrita. É claro que tudo isso tem a ver com a dedicação dos professores que dão aulas desde a Educação Infantil até o 5º ano, e aqui, para citar de memória, apresento os nomes da Ana Maria Nicolau, Méri Ângela, Janaína, Eliane Atallah, Márcia Moraes e da Mariza Alonso, embora a excelência do trabalho fosse prática indiscutível de todas as professoras, sempre orientadas pela diretora Gilda ou pela Rosinéri, que era a adjunta, havia sempre destaque entre os destaques.
A Mariza Alonso sempre assumiu um papel diferenciado frente ao seu aluno. Entre inúmeras experiências, recordo-me do belíssimo trabalho coordenado por ela, com a participação efetiva de todas as suas colegas e apoio dos pais e responsáveis, por ocasião da exposição “Dali Monumental”, realizada no Museu Nacional de Belas Artes, no centro do Rio de Janeiro.
A Escola Municipal Dione de Freitas, sob a liderança da diretora Gilda organizou visitas dos professores e alunos ao mundo surrealista de Salvador Dali. Coube a professora Mariza Alonso e outras colegas suas, desenvolver com os seus alunos um trabalho pedagógico incluindo leitura, interpretação escrita e teatral, pesquisa biográfica, levantamento de informações históricas, até a realização de uma exposição na escola, que fez sucesso e se tornou evento itinerante, chegando aos pátios e salas da E.M. Joaquim da Silva Gomes.
O tempo passa e a educação se movimenta. Após marcante passagem pela Escola Municipal Coronel Berthier, localizada na Base Aérea de Santa Cruz, eis que reencontro a professora Mariza Alonso como coordenadora pedagógica do GINÁSIO EXPERIMENTAL CARIOCA da 10ª Coordenadoria Regional de Educação, que está em efervescente funcionamento no prédio da Escola Municipal Princesa Isabel, na Rua das Palmeiras Imperiais.
Converso com ela sobre o GINÁSIO CARIOCA, a nova metodologia proposta pela Secretaria Municipal do Rio de Janeiro que tem como objetivo dar mais um passo para o salto de qualidade na Educação da cidade, melhorando o desempenho escolar e combatendo a defasagem idade-série nos alunos do segundo segmento do Ensino Fundamental (6º ao 9º ano).
A professora Mariza Alonso vai explicando tudo detalhadamente e se empolgando com o seu próprio discurso que provoca a boa interlocução. Cita números, mostra documentos, fala sobre projetos, planos e planejamento e discorre sobre os três eixos que fundamentam o GINÁSIO EXPERIMENTAL CARIOCA: excelência acadêmica, apoio ao projeto de vida do aluno e educação para valores.
Conversamos também sobre os alunos, suas origens, seus interesses, suas aptidões, e a possibilidade do protagonismo juvenil em busca da própria autonomia dos adolescentes.
A coordenadora pedagógica do GINÁSIO EXPERIMENTAL CARIOCA de Santa Cruz também se empolga quando fala a respeito do compromisso dos professores. Cita nomes de colegas que refizeram suas vidas acreditando na possibilidade de qualificação na educação a partir da nova metodologia, que conta com uso das novas tecnologias e de materiais didáticos estruturados por apostilas de conteúdo e exercícios, que estão sendo desenvolvidas pelos professores da rede municipal.
Mariza dá ênfase à Educopédia, que é uma plataforma de aulas digitais de cada disciplina, com material de suporte aos professores, planos de aula, jogos pedagógicos e vídeos.
Resolvemos então, com as professoras Mariza Alonso e Márcia Merola Junger, supervisora da Gerência de Educação da 10ª CRE, que faz o acompanhamento nesta fase inicial do GINÁSIO EXPERIMENTAL, percorrer as dependências da Escola Princesa Isabel para conhecer um pouco da realidade do trabalho.
Vamos caminhando e Mariza vai falando sobre a “pedagogia da presença”, e os alunos que estão de passagem pelas rampas da Escola Princesa Isabel, vão cumprimentando a coordenadora pedagógica, puxando conversa, trocando abraços e beijos, fazendo comentários e ratificando na prática, o quanto é importante o aspecto afetivo que faz do educador um ser transformador.
A coordenadora pedagógica, além de simpática, paciente e atenciosa, é também uma guia perfeita. Vai mostrando os murais, falando sobre os cartazes convidando os alunos a se inscreverem nas diversas oficinas oferecidas, fazendo comentários sobre as futuras instalações das salas ambientadas, dos novos banheiros, do mobiliário mais adequado aos adolescentes e da possibilidade, já posta em prática, de parceria com o Centro Cultural Dr. Antonio Nicolau Jorge, com a Biblioteca Popular Joaquim Nabuco e com a Vila Olímpica Oscar Schmidt, que também favorecem o funcionamento do GINÁSIO EXPERIMENTAL CARIOCA como centro de difusão das inovações em educação.
Mostrando um recorte de jornal com a manchete: “Alunos caem de amores pelo Ginásio Carioca”, da sua alentada coleção de documentos sobre o novo projeto, a coordenadora pedagógica Mariza Alonso Ferreira Medeiros, na verdade, mostrou-se, ela própria, uma professora vivamente apaixonada pela inovadora metodologia implantada desde agosto de 2010, pela Secretaria Municipal de Educação do Rio de Janeiro. Mariza Alonso também caiu de amores pelo Ginásio Carioca!
Sinvaldo do Nascimento Souza, professor representando do Rioeduca na 10ª CRE
quarta-feira, 16 de março de 2011
POLO DE EDUCAÇÃO PELO TRABALHO - PET FERNANDO DE AZEVEDO
Na foto (da esquerda para a direita)estão as professoras Jane Peralva (Matemática e Informática) que criou o site da Escola Municipal Fernando de Azevedo; Brígida Nunes Machado, carinhosamente conhecida como Piu, que é a chefe do POLO DE EDUCAÇÃO PELO TRABALHO - PET FERNANDO DE AZEVEDO e Rosangela Silva do Amaral, auxiliar de chefia do Polo.
O PET FERNANDO DE AZEVEDO, da 10ª Coordenadoria Regional de Educação (Regiões administrativas de Santa Cruz e Guaratiba)oferece oficinas para alunos da Rede Municipal de Educação do 4º ao 9º ano.
As inscrições são feitas na própria escola, localizada na Rua das Palmeiras Imperiais, s/nº, Santa Cruz (ao lado do Centro Cultural Dr. Antonio Nicolau Jorge e da Vila Olímpica Oscar Schmidt).
Para este ano letivo (2011),com as inscrições já encerradas, o PET FERNANDO DE AZEVEDO estará oferecendo as seguintes oficinas: 1-Informática; 2-Fotografia; 3-Artesanato; 4-Violão. 5-Alimentação Saudável; 6-Desenho; 7-Canto Coral; 8-Vídeo; 9-Teatro; 10-Prática de conjunto (musical); 11-Biscuit; 12-Horta e Jardinagem; 13-Cenografia; 14-Perfumaria; 15-Pintura; 16-Animação; 17-Reciclagem e 18-Produção de mel.
O interesse dos alunos é muito grande, e o PET FERNANDO DE AZEVEDO tem recebido inscrições vindas de várias escolas da 10ª CRE e até mesmo da 9ª CRE, como informou a professora Brígida.
O projeto é desenvolvido por semestre, sempre com uma culminância onde são realizadas atividades e exposições dos trabalhos produzidos pelos alunos em cada período.
A professora Jane Peralva, que além de lecionar Matemática, é especialista em Informática Educativa, dá aula das 13h às 17 h, para três turmas com vinte alunos cada, e fala do entusiasmo e da ansiedade dos adolescentes pela oficina. Segundo Jane, os alunos estão sempre perguntando sobre o início das aulas e demonstram satisfação contagiante quando estão no laboratório.
São muitos projetos, cada qual atendendo as características, peculiaridades e aptidões dos alunos que procuram o PET FERNANDO DE AZEVEDO, mas a professora Brígida, que detalha cada uma das oficinas com grande carga de emotividade, não se cansa de mencionar o BANCO VERDE e o seu desdobramento, que é o BAZAR VERDE, criados pela professora Marilúcia Galvão Ferreira da Silva, que teve o seu projeto premiado a nível nacional em 2010, com viagem para participação no Fórum Social Mundial, em Dakar, no Senegal, em fevereiro deste ano. Marilúcia foi uma das cinco premiadas no concurso realizado pela Revista Fórum e a Fundação Banco Brasil – Aprender e Ensinar -Tecnologias Sociais que recebeu cerca de 3.200 inscrições de todo o País.
A Escola Municipal Fernando de Azevedo coleciona troféus e certificados que comprovam a participação e premiação dos seus alunos e professores em eventos como o Prêmio Inovar Para Crescer, promovido e organizado pelo Conselho de Inovação e Tecnologia da Associação Comercial do Rio de Janeiro e de exposições sobre empreendedorismo.
Foi o caso também da premiação citada da professora Marilúcia que, no " Pólo de Educação pelo Trabalho Fernando de Azevedo, desenvolveu com seus alunos o projeto Banco Verde – Bazar Verde. Os estudantes trocam materiais recicláveis por uma moeda verde. Com a venda dos resíduos, a verba arrecadada é utilizada para incrementar o bazar, que só aceita a moeda verde. Parte dos recicláveis é usada na oficina de artesanato. Segundo a educadora, foi possível mudar a relação dos alunos com o lixo, que pode ser uma matéria-prima.", conforme texto de Adriana Delorenzo publicado na Revista Fórum.
Além da possibilidade da participação de oficinas tão interessantes e até mesmo promissoras, sob o ponto de vista do futuro profissional, o POLO DE EDUCAÇÃO PELO TRABALHO - PET FERNANDO DE AZEVEDO também está preocupado com a realfabetização e reforço daqueles alunos que apresentam grandes dificuldades no aprendizado. Para tanto foi criado o Projeto "DE OLHO NO FUTURO", nas oficinas de Informática e Grafismo, com metodologia adequada para que os alunos considerados analfabetos funcionais possam recuperar o aprendizado de forma interativa e tenham inscrição assegurada em outras oficinas após a realfabetização.
É visível e contagiante o entusiasmo dos professores que fazem parte do PET FERNANDO DE AZEVEDO.
Sinvaldo do Nascimento Souza
quinta-feira, 3 de março de 2011
Atividade na Academia Brasileira de Letras - Amigos da Escola
Solicito que verifiquem junto as escolas inseridas no Projeto, as que estão participando da maratona Érico Veríssimo e/ou desenvolvem algum outro projeto relacionado a Machado de Assis, José de Alencar , Monteiro Lobato
Trata-se de uma oportunidade que o Projeto Amigos da Escola está oferecendo a estes alunos de conhecer a sede da ABL, o Petit Trianon, em uma visita guiada por um grupo de atores que conduz os visitantes, contando e cantando fatos e histórias curiosas da vida e obra dos acadêmicos.
Visitarão a exposição permanente do mobiliário de Machado de Assis, "Machado vive".
e participarão de outras atividades culturais: exibição de filme, leitura dramatizada ou peça teatral. A atividade tem duração de 3 horas.
São grupos de 44 pessoas, com limite mínimo de idade de 12 anos.Será oferecido transporte + alimentação.
As escolas que estiverem interessadas deverão nos encaminhar por email um resumo do projeto alusivo ao assunto citado, até dia 17/03/2011, estes serão encaminhados ao Coordenador do Amigos da Escola que realizará o contato com a CRE para a realização do passeio, provavelmente um ao mês.
Conto com a divulgação de vocês!!..
Att.
Isabel Linhares
E/SUBE/CGG
29762304
quarta-feira, 2 de março de 2011
terça-feira, 1 de março de 2011
O Brasil é aqui?????????
Li a matéria postada ontem na revista Piauí e fiquei surpresa com o imaginário da autora. No entanto, lendo a sua biografia, ficou evidente que Raquel Freire Zangrandi sonha em escrever a versão cinematográfica brasileira de "Entre os Muros da Escola".
Sendo assim, como professora desta rede há mais de duas décadas, aconselho à produtora de cinema a se interar mais sobre o assunto "educação pública no Brasil".
Não cabe a mim, mas à diretora da referida unidade escolar informar se na escola Acre há uma transgressão às regras impostas pela SME e assinar embaixo desse desvio de sua gestão. Ainda assim, mesmo que isso se confirme através da direção de tal unidade, o que eu duvido, tal relato não pode ser considerado espelho de uma rede de mais de mil unidades escolares.
Como nesta rede de ensino, todos os professores possuem autonomia para gerarem em conjunto o conceito global de seus alunos, reunindo-se em um Conselho de Classe, sendo este de presença obrigatória de TODOS os professores, houve uma notória depreciação à equipe da EM Acre ao se afirmar que o resultado final não condiz com a realidade de seus alunos e muito menos com a vontade dos docentes.
Como professora, garanto que sempre tive total autonomia para atribuir a meus alunos o conceito que lhes fazia jus e caso esse conceito por mim atribuído não estivesse em afinidade com as demais disciplinas, experimentava dois tipos de questionamentos: ou à avaliação feita pelos próprios colegas ou mesmo à minha própria forma de avaliar, dirimindo assim, qualquer tipo de contrassenso.
Informo também que todas as escolas recebem uma verba para reformas que vão desde o predial até o mobiliário. Sendo assim, fica difícil compreender as pichações ainda preservadas e o "rombo" do melanínico. Mas, enfatizo novamente, que mesmo que a afirmação seja procedente, que não cheguemos ao exagero minimalista da generalização.
Ao que me parece, a diretora tem ótimo relacionamento com seus alunos, o que é muito bom em se tratando de gestão escolar. Mas em todas as falas da autora, isso virou sinônimo de permissividade. Segundo ela, até a bebida alcoólica é permitida na escola, desde que devidamente "camuflada". Além disso, sobre a colega Bete ela acrescenta: "Bete chega à escola a pé, mas se veste para o trabalho como se fosse a uma festa: vestido longo e colorido, sandália de salto, batom, colar, brinco de pingente e pulseiras." O texto é claro e se estivesse descontextualizado pareceria um elogio, mas na verdade, ali inserido, é um deboche: a autora quis evidenciar que a diretora só se preocupa com a própria aparência e que tal preocupação não se reflete em seu ambiente de trabalho, reeditando sutilmente e com outras palavras, o famoso provérbio: "por fora bela viola, por dentro pão bolorento" - mas pior, usando para essa construção caricata uma professora com 24 anos de Magistério, formada e especializada. Lamentável!
Da professora Maria Lúcia Martins diz-se que utiliza seu tempo de aula para beber cafezinho, não explica nada, mas cria um vínculo com o aluno na medida em que "usa a roupa que, sem o uniforme, eles (alunos) provavelmente usariam." Pelo menos ao contrário do que ficara subentendido nos primeiros parágrafos, os alunos USAM uniforme!
Pasmei também com o relato sobre o uso da plataforma Educopédia, pois apesar de serem aulas online colaborativas e autoexplicativas, em que alunos e professores poderão utilizar de qualquer lugar e a qualquer hora, não são nem de uso obrigatório em sala de aula e nem têm como objetivo substituir o professor, principalmente se for para "cobrir o buraco" de uma falta deste, que deve sim ser descontada como a de qualquer servidor.
Em nome da classe de professores desta cidade, encerro meu protesto solidarizando-me com todos os colegas envolvidos nessa trama mal elaborada e de péssimo roteiro, que expôs os professores da escola Acre a essa falsa visão vexatória, desmoralizante e depreciativa de seu trabalho que é ao mesmo tempo extensiva a todos os maravilhosos profissionais desta rede!
Parece que na percepção da autora, a única boa professora da escola é Elisa da Costa, que coordena a sala de leitura. Segundo ela, "esta leva o trabalho a sério". As demais não levam o trabalho a sério?
(Lilian Ferreira - professora da rede desde 1988)