terça-feira, 31 de maio de 2011
Planetário da Gávea realiza evento de conscientização na Semana do Meio Ambiente
Vista aérea da cúpula do Planetário da Gávea
http://migre.me/4Gurl
Planetário da Gávea realiza evento de conscientização na Semana do Meio Ambiente
A preocupação com as questões ambientais têm se tornado crescentes em todo mundo. Para reiterar o compromisso com a sustentabilidade e com a preservação dos recursos naturais do planeta, a Fundação Planetário, em parceria com a Associação Brasil Soka Gakkai Internacional (BSGI), realiza, de 31 de maio a 5 de junho, o evento “As Florestas mantêm os laços da vida” no Planetário da Gávea. A participação é gratuita.
Essa iniciativa faz parte da Semana do Meio Ambiente e vai contar com uma programação variada – oficinas, apresentações artístico-culturais, palestras e vídeos educativos – com o objetivo de conscientizar o público sobre a importância de conviver em harmonia com a natureza. A abertura ficará a cargo do vice-prefeito da cidade do Rio de Janeiro, Carlos Alberto Vieira Muniz e acontece no dia 31 de maio, às 14h.
Um dos destaques da Semana do Meio Ambiente no Planetário da Gávea é o encontro de líderes, organizado pela ONG “Eu Tenho Fé”, que vai debater a religiosidade e o cuidado ambiental sob a ótica de diferentes religiões no dia 1 de junho. Além disso, ao longo dos seis dias de evento, vão ser oferecidos para crianças e adultos cursos, oficinas e palestras de conscientização ambiental e valorização da vida.
A festa de encerramento, em 5 de junho, dia mundial do Meio Ambiente, também promete emocionar o público, com a apresentação de uma orquestra e coral da BSGI, que vão entoar o elo perfeito entre o ser humano e a natureza. Neste dia, também será lançado o livro “Astronomia e Budismo” e haverá apresentação da Banda Marcial e do grupo de dança “A arte da natureza”. O ponto alto fica por conta do cortejo que vai envolver todas as atividades e culminará com o plantio de um Ipê Amarelo, símbolo do Budismo, no jardim do Planetário da Gávea.
O planetário da Gávea fica na Rua Vice-Governador Rubens Berardo, 100, Gávea, e está aberto à visitação de terça a sexta, de 9h às 17h, e sábados, domingos e feriados, de 15h às 18h. Informações pelo telefone: 21- 2274-0046. Para consultar a programação completa, acesse o site www.planetariodorio.com.br
Visite o Planetário. É cultura. É ciência. É do Rio.
Diário Oficial Eletrônico
do Município 31 de maio de 2011.
segunda-feira, 30 de maio de 2011
Prefeitura cria comissão para comemorações dos 450 anos do Rio em 2015
30/05/2011
Decreto do Prefeito Eduardo Paes, publicado no Diário Oficial do Município desta segunda-feira, 30 de maio, cria comissão para fazer a programação das comemorações dos 450 anos da fundalão da Cidade do Rio de Janeiro, em 1º de março de 2015.
Com cinco membros, representantes das secretarias municipais de Cultura, Urbanismo, Turismo, Educação e de Conservação e Serviços Públicos, a comissão terá como convidados os representantes de mais oito órgãos, das áreas pública ou privada: Secretaria de Estado de Cultura, Instituto Estadual do Patrimônio Cultural (Inepac), Ministério da Cultura, Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), Federação do Comércio do Estado do Rio de Janeiro (Fecomércio) e Associação Comercial do Rio de Janeiro.
Com o novo decreto, fica renovado o de número 33.401, de 17/2/2011.
Transcrito do Diário Oficial do Município do Rio de Janeiro, de 30 de maio de 2011.
Bullying: Nova conduta social ou um moderno termo para um antigo comportamento juvenil?
Implicância, exclusão, maus-tratos e violência. Por que a antiga e supostamente inofensiva implicância entre colegas de turma é chamada hoje de bullying? A proposta desse curso é conceituar e explicar o bullying e todas as suas consequências para a sociedade moderna.
01 JUN 1. O PAPEL DOS PAIS E DA ESCOLA
O que é o "bullying". Como identificar uma vítima e um agressor de "bullying"? Relato de caso: uma experiência nas escolas do Rio de Janeiro. O "cyber- bullying".
Fabio Barbirato, Lauro Monteiro
08 JUN 2. A VIGILÂNCIA E A RESPONSABILIDADE DE PAIS E PROFESSORES
Como o "bullying" afeta o desenvolvimento cerebral e emocional de crianças e jovens? Que impactos psicológicos o "bullying" acarreta em quem pratica e em quem é vítima? O papel da escola e da família.
Fabio Barbirato, Lauro Monteiro
Fabio Barbirato. Médico psiquiatra pela UFRJ, professor de Psiquiatria Infantil na PUC-Rio, coordenador geral da Psiquiatria Infantil da Santa Casa de Misericórdia do Rio de Janeiro, coordenador do Departamento de Psiquiatria Infantil da Associação de Psiquiatria do Rio de Janeiro e membro da Academia Americana de Psiquiatria Infantil e Europeia. É autor do livro "A mente do seu filho".
Lauro Monteiro. Médico. Ex-presidente da Fundação para Infância e Adolescência do Rio de Janeiro (FIA) e fundador da Associação Brasileira Multiprofissional de Proteção à Infância e Adolescência (Abrapia), uma das mais ativas ONGs de combate à exploração sexual de menores. Pioneiro na discussão sobre "bullying" no Brasil.
Av. Epitácio Pessoa 1.164 Lagoa Rio de Janeiro RJ
T 21 2227 2237 (222SABER) inforio@casadosaber.com.br
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terça-feira, 24 de maio de 2011
Bullying e Ciberbullying Discutidos no Encontro de Professores Twitteiros!
por Claudia Cardozo
Fenômeno cada vez mais recorrente e discutido nos ambientes escolares, o Bullying e o Ciberbullying foi o tema escolhido para ser trabalhado no I Encontro de Radio-educadores Tuíteiros do Rio de Janeiro. O Encontro foi promovido pela Secretaria Municipal de Educação (SME) do Rio de Janeiro, no dia 11 de maio, na sede do projeto Oi Nave. Cerca de 70 educadores participaram do encontro que foi transmitido ao vivo via Twitter. A Secretária Municipal de Educação, Cláudia Costin, a coordenadora do RioEduca, Lilian Ferreira, e o diretor de Prevenção da Safernet, Rodrigo Nejm, puderam discutir os temas baseado nos relatos trazidos pelos participantes.
A SME-RJ tem realizado importantes atividades de formação com seus educadores para potencializar o uso das tecnologias na educação. Para a Safernet, colaborar no processo de formação de multiplicadores na rede para disseminar as orientações sobre uso ético seguro da Internet tem sido prazeroso. Desde 2010 já foram 04 capacitações em cooperação com o Ministério Público e Childhood.
Rodrigo Nejm enfatizou a urgência de uma educação cada vez mais voltada para a promoção da cidadania, dos direitos humanos e da ética. Os fenômenos Bullying e Ciberbullying como manifestações de violência no âmbito escolar, são reflexos de uma sociedade de intolerância, de competitividade, individualismo e busca de satisfação imediata dos desejos. No debate, Nejm chamou a atenção para o perigo de uma recorrente patologização deste tipo de violência. Alguns autores chegam definir patologias específicas para os agressores e para as vítimas, individualizando muitas vezes um problema que é também social e cultural.
No âmbito da escola, o Ciber-Bullying precisa ser encarado como uma manifestação de violência na qual a escola pode mediar com uma resolução pedagógica e pacífica, sempre que possível. Nos casos em que a escola esgota todas suas alternativas e não obtêm sucesso, a Justiça pode e deve ser acionada para proteger integralmente a vítima e responsabilizar os agressores. “Bullying e Ciberbullying não são brincadeiras de criança, são violências que podem provocar danos graves e que estão amparadas pelo Estatuto da Criança e Adolescente. A partir dos 12 anos os agressores podem responder na Vara da Infância e da Juventude juntamente com seus pais, também responsáveis perante a Justiça”, conclui Nejm. Para Mais informações sobre ciberbullying, confira as Saferdicas, da Safernet.
NOTAS:
Prefeito entrega na Zona Oeste a maior ciclovia da cidade
Ciclovia de 22 km irá beneficiar cerca de 1,7 milhão pessoas que utilizam a bicicleta como transporte
O prefeito Eduardo Paes e o vice-prefeito e secretário municipal de Meio Ambiente, Carlos Alberto Muniz, inauguraram neste domingo, dia 22, os 22 km de ciclovias integradoras da Zona Oeste. Com os novos trechos, a região passa a ter a maior ciclovia contínua da cidade, com quase 42 km, interligando vários bairros como Bangu, Campo Grande, Inhoaíba, Cosmos, Paciência e Santa Cuz. Com investimento de aproximadamente R$ 20 milhões, o projeto vai beneficiar 1,7 milhão de pessoas.
Cerca de 53% dos moradores daquelas regiões utilizam a bicicleta como meio de transporte para ir ao trabalho ou escola e 75% das pessoas que precisam de dois meios de transporte para chegar ao serviço, usam o veículo como opção de integração. Durante a inauguração, acompanhado de autoridades municipais, o prefeito Eduardo Paes falou sobre a importância dessa obra para a qualidade de vida dos moradores:
- Essa é a área da cidade em que as pessoas mais se deslocam de bicicleta como meio de transporte complementar e com essa obra estamos conectando Bangu a Santa Cruz. As pessoas vão poder aproveitar muito esse espaço, seja para trabalhar ou para lazer, e ainda ter mais qualidade de vida - disse.
Ao todo foram construídos três novos trechos. O primeiro deles liga a já existente ciclovia Bangu-Campo Grande (10 km) à estação de trem de Campo Grande. De lá, foi feita uma extensão até a Ciclovia Alfredo Del Cima. O segundo trecho margeia a Supervia por 14 km, passando por cinco estações de trem (Paciência, Cosmos, Benjamin do Monte, Inhoaíba, Tancredo Neves), terminando na de Santa Cruz. Do centro do bairro, parte o último trecho até a Companhia Siderúrgica do Atlântico/CSA (distrito industrial de Santa Cruz), cruzando toda a reta João XXIII - limite com o município de Itaguaí.
O secretário Carlos Alberto Muniz citou algumas novidades do projeto da ciclovia:
- Hoje estamos entregando essa ciclovia com muito orgulho, pois é a concretização de um plano voltado para a Zona Oeste. As pessoas aqui precisavam disso e, além da ciclovia em si, há outros benefícios para a região como o plantio de árvores, a instalação de bicicletários e a utilização de postes com energia solar - explicou.
Toda a extensão da obra recebeu um tratamento urbanístico, com paisagismo e ampla arborização com cerca de 52 mil mudas de árvores (cassia, pau ferro, cajueiro, palmeira, pata de vaca, paineira, entre outras), vegetação e plantas ornamentais (pingo de ouro, lantana, hibisco, etc) que foram plantadas ao longo da via; além da colocação de mobiliário urbano novo como as mil vagas em bicicletários nas proximidades de escolas, estações de trens e no Terminal Rodoviário de Campo Grande.
Na nova ciclovia também foram instalados 38 postes solares (energia limpa), que absorvem a luz do sol que é convertida em energia elétrica. Esta fonte energética tem possibilidade de combater o aquecimento global, porque evita a emissão de carbono e a escassez de recursos naturais de fontes não renováveis. A mão-de-obra contratada foi formada com 70% de moradores dos bairros da região.
Após a inauguração, o prefeito Eduardo Paes aproveitou para dar um passeio de bicicleta pela ciclovia e foi acompanhado por diversos moradores, adultos e crianças, que aprovaram o projeto. O morador Felipe Melo, de 25 anos, elogiou a iniciativa:
- A ciclovia ficou muito boa. A reforma melhorou muito para as pessoas que utilizam diariamente para trabalhar, ir à escola, praticar exercícios e também trouxe mais segurança.
Hoje a cidade do Rio tem a maior malha cicloviária do País (200 km) e a segunda da América Latina. A meta da Secretaria Municipal de Meio Ambiente é chegar aos 300 quilômetros até 2012.
Texto: Juliana Romar
Fotos: J.P. Engelbrecht
Portal da Prefeitura, 24 de maio de 2011.
segunda-feira, 23 de maio de 2011
PEDRA DE GUARATIBA RECEBE A CARAVANA DA CIÊNCIA
A Prefeitura do Rio através da Secretaria Especial de Ciência e Tecnologia promove em parceria com a Fundação CECIERJ (Centro de Ciências e Educação Superior à Distância do Estado do Rio de Janeiro), a Caravana da Ciência, na Pedra de Guaratiba. O evento acontece nos dias 24 e 25 de maio, terça e quarta-feira, das 10h às 16h, na Fundação Xuxa Meneghel, na Rua Belchior da Fonseca, 1025 - Pedra de Guaratiba.
A Caravana da Ciência é um centro de ciências itinerante adaptado em uma carreta com sala de exposições, tendas, planetário móvel, jogos e experimentos científicos interativos.
Seu objetivo é oferecer gratuitamente à população um contato direto e dinâmico com a ciência, além da inserção do conhecimento nos avanços da ciência e tecnologia através da educação.
Diário Oficial Eletrônico
do Município 23 de maio de 2011.
SECRETARIA DE MEIO AMBIENTE INAUGURA 22 KM DE CICLOVIAS
A instalação de postes solares, bicicletários e o plantio de mais de 50 mil mudas de árvores e plantas ornamentais completam a nova paisagem da região. E com as ciclovias integradas às estações de trem e aos terminais de ônibus, a Zona Oeste passa a ter a maior malha cicloviária da cidade.
A Secretaria Municipal de Meio Ambiente inaugurou ontem (22/05 - domingo) os 22 km de Ciclovias Integradoras da Zona Oeste. Com os novos trechos, a região passa a ter a maior malha cicloviária contínua da cidade, com quase 42 km, interligando vários bairros como Bangu, Campo Grande, Benjamin do Monte, Inhoaíba, Cosmos, Paciência e Santa Cruz.
Os 20 quilômetros de ciclovia já existentes e que agora se unem às novas estão sendo recuperados pela Prefeitura.
Em torno de 53% dos moradores usam a bicicleta para ir ao trabalho ou escola e 75% das pessoas que precisam de dois meios de transporte para chegar ao serviço utilizam a bicicleta como opção de integração. Hoje a cidade do Rio tem a maior malha cicloviária do País (200 km) e a segunda da América Latina. A meta da Secretaria é chegar a 300 quilômetros até 2012.
Ao todo foram construídos três novos trechos. O primeiro deles liga a já existente ciclovia Bangu-Campo Grande (8 km) à estação de trem/rodoviária de Campo Grande (2 km). O segundo trecho (14 km) margeia a Supervia passando por seis estações de trem (Paciência, Cosmos, Benjamin do Monte, Inhoaíba, Tancredo Neves até Santa Cruz). Do centro do último bairro, parte o último trecho (6 km) até a Companhia Siderúrgica do Atlântico/CSA (distrito industrial), cruzando toda a reta João XXIII - limite com o município de Itaguaí.
Postes Solares
Outra novidade foi a instalação de 38 Postes Solares (energia limpa), que absorvem a luz do sol que é convertida em energia elétrica. Esta fonte energética tem possibilidade de combater o aquecimento global, porque evita a emissão de carbono e a escassez de recursos naturais de fontes não renováveis.
Arborização, Paisagismo e Novo Mobiliário Urbano
Com investimento em torno de R$ 20 milhões e com mão-de-obra contratada formada por 70% de moradores dos bairros da região, o projeto vai beneficiar cerca de 1,7 milhão de pessoas que poderão usar a nova malha cicloviária tanto para o lazer, quanto para ir à escola, ao supermercado ou mesmo ao trabalho. Em Santa Cruz foi construída uma Ciclo-Rampa que, anexada à passarela, permite que as pessoas passem de um lado para o outro sem ter que, literalmente, carregar a bicicleta no colo, um grande facilitador para a população local.
Houve também a colocação de mobiliário urbano novo como as 1.000 vagas de Bicicletários nas proximidades de escolas, estações de trens e no Terminal Rodoviário de Campo Grande. Além disso, em toda a extensão da obra houve um tratamento urbanístico, com paisagismo e ampla arborização com plantio de mais de 50 mil mudas de árvores (cassia, palmeira, pau ferro, cajueiro, pata de vaca, paineira, entre outras), vegetação rasteira e plantas ornamentais (pingo de ouro, lantana, hibisco, etc).
Diário Oficial Eletrônico
do Município 23 de maio de 2011.
domingo, 22 de maio de 2011
Escola Municipal Professora Dione Freitas Felisberto de Carvalho
A Escola Municipal 10-19-057 Professora Dione Freitas Felisberto de Carvalho fica localizada na Avenida Padre Guilherme Decaminada (antiga Estrada do Morro do Ar), no mesmo terreno onde se encontra a 10ª Coordenadoria Regional de Educação e a Escola Municipal 10-19-047 Joaquim da Silva Gomes.
Consultando a cartografia antiga da Seção de Mapoteca da Biblioteca Nacional ou do Arquivo Nacional, na Carta Corográfica da Fazenda Imperial de Santa Cruz, de autoria do coronel engenheiro Conrado Jacob de Niemeyer, de 1849, é possível constatar que o terreno das duas escolas citadas e da 10ª CRE ocupavam a famosa coudelaria imperial, um haras, onde o imperador Dom Pedro I cuidava pessoalmente dos seus cavalos e, segundo vários historiadores, como Otávio Tarquínio de Souza, Alberto Rangel,Pedro Calmon, Vieira Fazenda, Luiz Edmundo, entre outros, era o local predileto do monarca quando estava em Santa Cruz.
Professora Dione Freitas Felisberto de Carvalho, patronesse da Escola. Reprodução do retrato oficial existente na secretaria da unidade escolar.
A Escola Municipal Joaquim da Silva Gomes é predecessora da Escola Professora Dione. Na "Joaquim", que ficou conhecida como "Escola do Centro", por fazer parte do Centro Agrícola de Santa Cruz, estudaram muitos dos descendentes dos japoneses, cuja colônia foi fundada em setembro de 1938
Com a construção da Escola Dione, que foi inaugurada em 6 de novembro de 1992, a Escola Municipal Joaquim da Silva Gomes passou a matricular apenas os alunos da 5ª série em diante e a Escola Dione ficou com os alunos do chamado primeiro segmento.
Segundo texto biográfico existente na escola, a escolha da patronesse, Professora DIONE FREITAS FELISBERTO DE CARVALHO, ocorreu após apresentação de sugestões de vários segmentos da população do bairro.
Dione Freitas Felisberto de Carvalho nasceu em Santa Cruz, no dia 2 de junho de 1921 e foi sepultada no cemitério local no dia 17 de novembro de 1984, depois de exercer o magistério durante mais de 40 anos.
Foi uma professora com dedicação integral ao magistério, tanto público como particular, já que fundou e dirigiu um curso preparatório denominado "Paula Freitas", em homenagem à sua mãe que também havia sido professora. Durante as quatro décadas dando aulas, Dona Dione, como era tratada por todos, foi responsável pela alfabetização de muitas crianças, jovens e adultos, muitos dos quais, ainda vivos, fazem questão de recordar a sua metodologia e prestar-lhe o tributo de respeito e de gratidão.
Ela foi responsável pelo encaminhamento de centenas de jovens para o antigo ginásio público que funcionava no Colégio Estadual Barão do Rio Branco e posteriormente no Ginásio Princesa Isabel, onde hoje se localiza o Centro Cultural Municipal Dr. Antonio Nicolau Jorge.
Visitando a Escola Municipal Professora Dione Freitas Felisberto de Carvalho, onde participei de inúmeros projetos na época da diretora Gilda Maria Pereira Soares, hoje aposentada, reencontro a professora Celi,que é uma das mais antigas na escola, com a sua turma do 5º ano e converso com a coordenadora pedagógica Waila Vieira Gomes e com a diretora adjunta Claudia Regina de Goes.
Professoras Waila, coordenadora pedagógica (à esquerda da foto) e Celi, que é uma das mais antigas da E.M. Dione e hoje dá aulas para o 5º ano
O prédio da escola é do tipo "Lelé", característico da década de 1980.
Waila dá ênfase ao Programa de prevençâo à dependência química que vem sendo desenvolvido, há três anos, na E.M. Dione com a parceria da Polícia Militar.
"É um programa que conta com a participação da Soldada Renata, da PM, que atende duas turmas pela manhã e uma à tarde, ministrando palestras, promovendo oficinas e realizando atividades práticas com os alunos, que recebem orientação que ajudam na formação da personalidade", afirma a coordenadora pedagógica Waila.
A diretora Marinalda de Lima Lemos empenhou-se para a construção de uma sala anexa onde está sendo montado um pequeno laboratório de informática. Há também uma mini pista para atividades de atletismo e educação física, na parte lateral externa da escola.
Da esquerda para a direita: Adriana, professora de matemática readaptada, que trabalha na secretaria da escola, Cláudia Regina de Goes, diretora adjunta e Waila, coordenadora pedagógica.
O Projeto Político Pedagógico ds Escola Municipal Professora Dione Freitas Felisberto de Carvalho tem valorizado a questão cultural e a miscigenação. Na culminância de cada bimestre, professores e alunos desenvolvem trabalhos buscando destacar as etnias formadoras do povo brasileiro: índios, negros, brancos e povos imigrantes de várias nacionalidades que vieram para o Brasil em diversas fases da nossa história, como os italianos, japoneses, libaneses, alemães, etc.
Professora Celi, com os alunos da Turma 1501, 5º ano da E.M. Dione
Alunos do 2º ano participando de recreação no pátio interno da escola com a professora de Educação Física.
Com a experiência adquirida desde os tempos em que deu aulas na Escola Municipal Arthur Thiré, onde a sua mãe ainda é professora, a coordenadora pedagógica Waila Vieira Gomes, vai conseguindo contar com o apoio dos professores, alguns dos quais moradores em bairros distantes de Santa Cruz, e outros na primeira matrícula, ainda em processo de consolidação do estágio probatório, para a realização de um trabalho educacional que deixaria orgulhosa a patronesse da escola Professora Dione Freitas Felisberto de Carvalho.
Franklin Távora, precursor do regionalismo é Patrono de uma Escola Municipal em Santa Cruz
Há uma certa dúvida sobre o primeiro nome de Franklin Távora. No site da Academia Brasileira de Letras, onde ele aparece como Patrono da Cadeira nº 14, consta JOÃO FRANKLIN DA SILVEIRA TÁVORA, já o escritor Oliveiros Litrento, laureado com o "Prêmio Paula Brito de Crítica Literária e Ensaio, 1962", faz referência a JOAQUIM FRANKLIN DA SILVEIRA TÁVORA, no Tomo I do livro "Apresentação da Literatura Brasileira", da coleção "História Literária", publicação da Editora Forense Universitária Ltda, página 146. Litrento afirma que o escritor, que foi também advogado, historiador, jornalista, crítico e teatrólogo teria nascido em Fortaleza, enquanto o texto biográfico do site da Academia Brasileira de Letras faz constar como tendo sido na cidade de Baturité, no mesmo estado do Ceará.
Deixando a polêmica de lado, prefiro ficar com o texto biográfico da Academia Brasileira de Letras, que transcrevo abaixo:
Franklin Távora (João F. da Silveira T.), advogado, jornalista, político, romancista, teatrólogo, nasceu em Baturité, CE, em 13 de janeiro de 1842, e faleceu no Rio de Janeiro, RJ, em 18 de agosto de 1888. É o patrono da Cadeira n. 14, por escolha do fundador Clóvis Beviláqua.
Era filho de Camilo Henrique da Silveira Távora e de Maria de Santana da Silveira. Fez os primeiros estudos em Fortaleza. Em 1884 transferiu-se com os pais para Pernambuco. Fez preparatórios em Goiana e Recife, em cuja Faculdade de Direito matriculou-se em 1859, formando-se em 1863. Lá viveu até 1874, tendo sido funcionário, deputado provincial e advogado, com breve intervalo em 1873 no Pará, como secretário de governo. Em 1874, transferiu-se para o Rio de Janeiro, onde viveu como funcionário da Secretaria do Império. Foi jornalista ativo, redigindo A Consciência Livre (1869-1870) e A Verdade (1872-73).
Iniciou a vida literária ainda estudante. No que se pode chamar a sua fase recifense, publicou os contos da Trindade maldita (1861); os romances Os índios do Jaguaribe (1862); A casa de palha (1866); Um casamento no arrabalde (1869); os dramas Um mistério de família (1862) e Três lágrimas (1870).
No Rio de Janeiro, teve influência na vida literária, fundando e dirigindo com Nicolau Midosi a Revista Brasileira (2a fase), de que saíram dez volumes de 1879 a 1881. Ao mesmo tempo, inicia uma fase de reconstituição do passado pernambucano, marcadamente regionalista, tanto na ficção quanto na investigação histórica. Fez cerrada campanha contra José de Alencar, por não concordar com o seu romantismo idealista. É tido como um dos precursores do Realismo, embora os seus romances ainda sejam grandiloqüentes e românticos. No romance O sacrifício (1879), são evidentes as concepções naturalistas. Intérprete literário de um regionalismo que se vinha exprimindo ideologicamente desde o início do século, defendeu o que chamava uma literatura do Norte, em oposição a uma literatura do Sul, considerada cheia de estrangeirismos e antinacionalismo. Pseudônimos: Semprônio e Farisvest.
Fundou a Associação dos Homens de Letras e foi sócio do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro. (Texto transcrito do site da Academia Brasileira de Letras, que pode ser lido em http://migre.me/4BOMt )
Bibliografia
Na fase recifense, publicou os contos da Trindade maldita (1861); os romances Os índios do Jaguaribe (1862); A casa de palha (1866); Um casamento no arrabalde (1869); os dramas Um mistério de família (1862) e Três lágrimas (1870).
Escreveu ainda: Cartas de Semprônio a Cincinato, crítica (1871); O Cabeleira, romance (1876); O matuto, crônica (1878); Lourenço, romance (1878); Lendas e tradições do norte, folclore (1878); O Sacrifício, romance (1879).
Na capa do romance "Lourenço", cuja primeira edição foi publicada em 1878, o escritor fez questão de assinalar no alto: "Literatura do Norte", marcando a sua posição regionalista.
Capa de edição recente do romance "O Cabeleira", publicado pela primeira vez em 1876. Segundo Oliveiros Litrento, no livro acima citado, Franklin Távora é um escritor de transição, "não é mais romântico, nem realista autêntico."
Já existe versão do romance "O Cabeleira" em história em quadrinhos, de autoria de Leandro Assis e Hiroshi Maeda (roteiro, inspirado no romance homônimo de Franklin Távora) e Allan Alex (arte) publicado em 2008, pela Editora Desiderata.
Na visita que fiz à Escola Municipal Franklin Távora conversei com a diretora adjunta Maria Ângela Albuquerque Miranda e com a coordenadora pedagógica Lélia Moreira Ribeiro, que me falaram sobre o interesse de todos os professores e da direção em conhecer melhor a história e a identidade da escola e da comunidade onde ela está situada.
A própria denominação da comunidade, "Sagrado Coração", é uma incógnita para todos, já que é nome nitidamente católico atribuído a uma comunidade predominantemente evangélica.
Lélia Moreira Ribeiro, coordenadora pedagógica e Maria Ângela Albuquerque Miranda, diretora adjunta, em frente à escola Franklin Távora.
A Escola Municipal Franklin Távora é uma das mais antigas de Santa Cruz,sendo inaugurada em 19 de abril de 1954 durante o governo do prefeito do Distrito Federal Dulcidio Espirito Santo Cardoso, sendo secretário geral de Educação e Cultura o professor Roberto Bandeira Accioli. O prédio atual foi reformado e reinaugurado em setembro de 1985, na administração do prefeito Marcelo Alencar, tendo como secretária de Educação do Rio de Janeiro a professora e historiadora Maria Yeda Leite Linhares, como se pode confirmar pelas placas existentes no pátio interno da escola.
A professora Lélia Moreira Ribeiro, coordenadora pedagógica(à esquerda) com o sr. Wilson, que faz o transporte das professoras em sua kombi, há mais de vinte anos, tendo ao lado direito a diretora adjunta da Escola Municipal Franklin Távora, Maria Ângela Albuquerque Miranda.
sábado, 21 de maio de 2011
Circuito Darcy de Xadrez 2011
Professora de Educação Física TATIANA BORGES MATOS (à frente, sentada com os alunos e futuros enxadristas) , da Escola Municipal 10-19-028 Darcy Araújo de Miranda, da 10ª CRE, idealizadora do "Circuito Darcy de Xadrez", que corresponde a momentos de culminância do projeto para o ensino e prática do xadrez naquela unidade escolar.
A professora Tatiana Borges Matos ao lado da diretora da Escola Municipal Professor Darcy Araújo de Miranda, Márcia Gonçalves (à esquerda da foto), que vem dando total apoio para a realização e bom êxito do "Circuito Darcy de Xadrez".
Cartaz produzido pela professora Tatiana Borges, afixado em pontos de circulação dos alunos, que serviu como convite e chamariz inicial para a inscrição e participação dos alunos no "Circuito Darcy de Xadrez"
Treinos assistidos realizados na Sala de Leitura, sob a orientação da professora Tatiana Borges Matos.
Treinamento e estudos online, com a utilização dos computadores da Escola Municipal Professor Darcy Araújo de Miranda.
Treinos realizados com a participação do aluno Mateus Antonio como monitor.
Primeira etapa do "Circuito Darcy de Xadrez"
Foto de baixo: partida final do "Circuito Darcy de Xadrez", entre Paulo Roberto (à esquerda) e Mateus Antonio.
Aluno Paulo Roberto, com a medalha de Campeão do "Circuito Darcy de Xadrez"
Professora Tatiana Borges Matos com os dois alunos campões do "Circuito Darcy de Xadrez": Paulo Roberto (à esquerda) e Mateus Antonio.
Parabenizo e agradeço à professora Tatiana pelo envio das fotografias e do belo relato sobre todo o processo que desencadeou o "Circuito Darcy de Xadrez".
Artesã de Santa Cruz recria a história do bairro em miniaturas
A reportagem, de autoria do jornalista Bruno Cunha, foi ilustrada com belas fotos de autoria de Thiago Lontra, aqui reproduzidas.
Reprodução da capa da Revista ZONA OESTE, edição de 21 de maio de 2011, distribuída em encarte com os jornais "O Globo" e "Extra".
A exposição, que recebeu o título de "Rastros de história e de memória: Santa Cruz feita com as mãos", é a primeira trajetória da artesã Janaína Botelho e contou com a parceria da Casa da Moeda.
A artesã Janaína Botelho em reprodução da fotografia de autoria de Thiago Lontra, publicada na página 12 da Revista Zona Oeste, edição de 21 de maio de 2011.
De acordo com o texto jornalístico de autoria de Bruno Cunha, a artesã, "para contar a história do bairro visualmente, levantou o tema na Internet e conversou com pesquisadores."
Sequência de miniaturas produzidas pela artesã Janaína Botelho, que estarão sendo expostas no Centro Cultural Municipal Dr. Antonio Nicolau Jorge, localizado na Rua das Palmeiras Imperiais, Santa Cruz, Zona Oeste do Rio de Janeiro. A primeira fotografia, da esquerda para a direita, mostra o Sacrário do século XVIII, recentemente restaurado, que já se encontra em exposição.
A visita à exposição de maquetes em miniaturas é uma excelente oportunidade que estará sendo oferecida aos moradores do Rio de Janeiro, e também de outras cidades, para que conheçam a História do Bairro de Santa Cruz, desde as suas origens indígenas, passando pela fase colonial até alcançar o período monárquico.
Maquete intitulada "Piracema", representando a era indígena do bairro de Santa Cruz, Zona Oeste do Rio de Janeiro. Reprodução da foto de autoria de Thiago Lonta, publicada na edição de 21 de maio de 2011, página 12, da Revista ZONA OESTE, distribuída em encarte com os jornais "O Globo" e "Extra".
Maquete da Ponte dos Jesuítas construída em 1752 e tombada pelo Patrimônio Histórico e Artístico Nacional em 1938. Reprodução da foto de autoria de Thiago Lontra, publicada na edição de 21 de maio de 2011 da Revista ZONA OESTE, distribuída em encarte com os jornais "O Globo" e "Extra".
As escolas e pessoas interessadas na exposição "Rastros de história e de memória: Santa Cruz feita com as mãos", poderão agendar a visita no Centro Cultural Municipal Dr. Antonio Nicolau Jorge, localizado na Rua das Palmeiras Imperiais, s/nº, ao lado da Vila Olímpica Oscar Schmidt e das Escolas Municipais Princesa Isabel (Ginásio Carioca) e Fernando de Azevedo ou pelo telefone (21)2418-3140
quinta-feira, 19 de maio de 2011
A Poesia de Dona Regina
Fachada principal do prédio da Escola Municipal Maria de Jesus Oliveira,10ª Coordenadoria Regional de Educação, localizado no Lote 14, Santa Cruz, Zona Oeste do Rio de Janeiro.
Ela nasceu em Santos Dumont. É mineira como Carlos Drummond de Andrade, de Itabira, e como Pedro Nava, de Juiz de Fora. Na visita que fiz à Escola Municipal Maria de Jesus Oliveira, da 10ª Coordenadoria Regional de Educação, foram tantos os temas tratados, que nem tive tempo de perguntar à Maria Regina Ribas Cortes se ela gosta de escrever poesias e se o seu sobrenome provém de alguma família aristocrática das Minas Gerais, com brasão heráldico e registros em livros armoriais, tão citados pelo conterrâneo Pedro Nava.
Regina, como prefere ser chamada a diretora, é uma disseminadora de ideias e de poesia, mas é, sobretudo, uma líder apaixonada pelo que faz, demarcando a influência benfazeja da sua opinião para o bom êxito de tudo o que acontece na Escola Municipal Maria de Jesus Oliveira.
Professora Regina, diretora (sentada) ao lado da cunhada Leni, diretora adjunta, Marisa, professora regente da Sala de Leitura (em pé à esquerda) e Mônica da Costa, coordenadora pedagógica, da Escola Municipal Maria de Jesus Oliveira, da 10ª CRE.
As origens da E.M. Maria de Jesus Oliveira remontam ao início da década de 1980, quando foi construída para servir como Casa da Criança, no governo Leonel Brizola.
Somente a partir de 1993, na gestão da professora Regina de Assis como secretária municipal de Educação, é que a antiga Casa da Criança passou a funcionar como escola convencional, recebendo os primeiros professores.
Segundo a diretora Regina, a comunidade do Lote 14, onde funciona a E.M. Maria de Jesus Oliveira, sempre foi muito atuante, politicamente, reivindicando reformas, ampliação e construção de um novo prédio, que passou a funcionar a partir de 2005. Durante as obras, as turmas permaneceram uma temporada ocupando salas cedidas pela escola vizinha, Emiliano Galdino.
Desde 1993, Regina, e a cunhada Leni Cortes Vianna, que é diretora adjunta, estão à frente de uma equipe de excelentes profissionais. A coordenadora pedagógica, professora Mônica da Costa, que chegou à escola no dia 5 de outubro de 1993, como faz questão de lembrar e enfatizar, diz que sofreu muito nos primeiros meses de trabalho, pois estava acostumada com turmas da antiga quarta-série e, ao tomar posse na 10ª CRE, foi designada para trabalhar com crianças pequenas.
Professora Leni Côrtes Vianna, diretora adjunta da Escola Municipal Maria de Jesus Oliveira, com algumas peças de artesanato produzidas por mães de alunos, em atividade desenvolvida na escola, como forma de integração e cooperação para o aumento da renda familiar.
“Eu me perdia no meio daquelas crianças, mas recebi o apoio da Regina, da Leni e da professora Ana Maria, antiga orientadora pedagógica. Hoje, mesmo morando em Madureira e vindo diariamente de trem, não quero sair daqui. A escola é a nossa vida. A gente vive para a escola. Eu conheço muito mais pessoas na área do entorno da escola, do que nas proximidades da minha casa”, enfatiza a coordenadora pedagógica Mônica da Costa.
Outra que se diz apaixonada pelo que faz, o que pode ser constatado com uma visita à Sala de Leitura, é a professora regente da Sala Poeta Mário Quintana, Marisa Henrique Belo Santos.
Marisa selecionou um verso de Ricardo Reis, um dos heterônimos de Fernando Pessoa, para dar sentido ao projeto idealizado por ela em 2009, que foi premiado no início do ano passado, no concurso “Escola de Leitores”, do Instituto C&A.
Professora Mônica da Costa, coordenadora pedagógica com a sacola do projeto da Sala de Leitura, intitulado "Literatura gota a gota", premiado pelo Instituto C&A em 2010, tendo ao seu lado a professora regente da Sala de Leitura Poeta Mário Quintana, Marisa Henrique Belo Santos, idealizadora e principal responsável pelo bom êxito do projeto.
Para ser grande, sê inteiro: nada
Teu exagera ou exclui.
Sê todo em cada coisa. Põe quanto és
No mínimo que fazes.
Assim em cada lago a lua toda
Brilha, porque alta vive.
Ricardo Reis, 14-2-1933
A Escola Municipal Maria de Jesus Oliveira foi uma das finalistas e recebeu premiação em dinheiro para aquisição de livros, compra de mobiliário e equipamentos para a Sala de Leitura, aluguel de ônibus para o transporte de alunos e professores que participaram de atividades especiais relacionadas à divulgação do projeto e pagamento de serviços profissionais prestados.
Foram confeccionadas sacolas especiais com a logomarca do projeto. O primeiro tipo para os professores, em reconhecimento pelo empenho e parceria, pois, segundo Marisa, sem eles nada teria sido possível, já que o estímulo à leitura começa em sala de aula e se propaga pela escola, sendo disseminado entre as famílias.
As outras sacolas foram produzidas para o empréstimo dos livros no final de semana aos alunos fazendo parte do Projeto “Conta para mim”, frase que está estampada na sacola. Assim os pais também são convidados a participarem do incentivo à leitura, pois as crianças levam a sacola e os livros na sexta-feira e trazem de volta às segundas-feiras.
Professora Marisa, regente da Sala de Leitura Poeta Mário Quintana, da Escola Municipal Maria de Jesus Oliveira, mostrando uma das sacolas do Projeto Literatura gota a gota, que circula entre as turmas, com livros variados. Ao lado esquerdo a aluna Amanda, e ao lado direito a aluna Ingrid,ambas do 4º ano, que são monitoras da Sala de Leitura e colaboram no contraturno, ajudando na seleção, organização e arrumação dos livros e outros serviços importantes para o bom êxito do projeto.
Visitando a Sala de Leitura e percorrendo as dependências da E.M. Maria de Jesus Oliveira, encontro grande semelhança da diretora Regina com a Dona Sofia, personagem do livro de André Neves, “A caligrafia de Dona Sofia”.
Assim como a Dona Sofia decorava as paredes da sua casa com poemas, para que não ficassem escondidos nos livros e ela pudesse relê-los a qualquer momento, também na Escola Municipal Maria de Jesus Oliveira, graças ao incentivo da diretora Regina e do trabalho dedicado e comprometido da professora regente da Sala de Leitura, Marisa, com o apoio da adjunta Leni, da coordenadora pedagógica Mônica da Costa, dos professores, funcionários, responsáveis e dos alunos é possível ler, reler e viver momentos poéticos e literários em todos os ambientes da escola e também na sua área de entorno, já que o projeto “Literatura gota a gota” está sendo disseminado junto aos pais, responsáveis e familiares dos alunos.
Marisa Henrique Belo Santos, tendo ao lado as alunas Ingrid e Amanda, monitoras da Sala de Leitura Poeta Mário Quintana. Com a premiação do projeto Literatura gota a gota pelo Instituto C&A, foi ampliado o acervo de livros, adquirido mobiliário e equipamentos e confeccionada a bela cortina, feita com desenhos dos alunos estampados em tecidos coloridos com lápis cera especial.
ARTE NA RÚSSIA - com Helio Dias Ferreira
Introdução
Rússia é um país secular, mas por décadas esteve submetido à URSS – União das Repúblicas Socialistas Soviéticas. Sobreviveram a duas grandes revoluções no século XX: a de 1917 com a queda do czarismo e ascensão do comunismo e as profundas transformações trazidas pela Perestroika (reconstrução) juntamente com a introdução de um conjunto de políticas na União Soviética feitas por Mikhail Gorbatchev, em 1985, conhecidas como Glasnost.
A arte Russa há muito tempo tem sido elemento exportador e expansionista da cultura Russa para o mundo. Da longa tradição e notável complexidade dos bordados, xilogravuras, pintura de bonecas de madeira (que a todos comove!) as artes clássicas como a musica e a dança, principalmente representada pelo Balé, são ícones mundiais. Esta cultura ganha ainda mais representação simbólica nos personagens literários que parecem saltar dos livros e salientam a força criativa que fundamenta e justifica grande parte da experiência humana. O maior museu do país, O Hermitage, rivalizando em quantidade, qualidade e enormidade artística com o próprio Louvre de Paris, está incluído no roteiro de visitas. Esta será a Rússia que pretendemos mostrar e entender à luz dos recentes acontecimentos.
Dados Gerais
Região: Europa
Destinos: Rússia
Saída: 22/07/2011
Itinerário
1º dia – 22/07/2011 – Brasil – Paris – St. Petersburgo
2º dia – 23/07/2011 – Chegada em St. Petersburgo
3º dia – 24/07/2011 – St. Petersburgo
4º dia – 25/07/2011 – St. Petersburgo
5º dia – 26/07/2011 – St. Petersburgo
6º dia – 27/07/2011 – St. Petersburgo - Moscou
7º dia – 28/07/2011 – Moscou
8º dia – 29/07/2011 – Moscou
9º dia – 30/07/2011 – Moscou
10º dia – 31/07/2011 – Moscou – Paris – Brasil
11º dia – 01/08/2011 – Chegada no Brasil
Itinerário Detalhado
22/07/2011 1º dia - sábado - Brasil - Paris - St. Petersburgo |
23/07/2011 2º dia - domingo - Chegada em St. Petersburgo |
24/07/2011 3º dia - segunda-feira - St. Petersburgo |
25/07/2011 4º dia - terça-feira - St. Petersburgo |
26/07/2011 5º dia - quarta-feira - St. Petersburgo |
27/07/2011 6º dia - quinta-feira - St. Petersburgo - Moscou |
28/07/2011 7º dia - sexta-feira - Moscou |
29/07/2011 8º dia - sábado - Moscou |
30/07/2011 9º dia - domingo - Moscou |
31/07/2011 10º dia - segunda-feira - Moscou - Paris - Brasil |
01/08/2011 11º dia - terça-feira - Chegada no Brasil
Doutor em Educação pela UFF, com parte dos estudos realizados na Université Sorbonne – Paris, 3. Mestre em História da Arte pela Escola de Belas Artes da UFRJ. Autor do livro Uma História da Arte ao alcance de todos. Professor adjunto na Escola de Teatro da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO). T 21 2227 2237 (222SABER) inforio@casadosaber.com.br www.casadosaber.com.br |