E quando estiveres só
nas estradas cobertas de flores
e tua alma dividir-se
entre o passado e o presente
oh, lembra-te:
não te faltaram amores...
...
Olha que o sol te permita
sentir o calor e, se ainda assim,
te fizer companhia o frio
repara que meu mundo sem ti
ficará tão mais vazio...
...
Eu te esperarei quando cigarras
voltarem aos meus jardins
e borboletas espalharem
o cheiro dos jasmins...
...
Oh, tu! que ingênuo foste
somente deixaste em mim
as pétalas de uma pálida rosa
com que brindamos um amor
que, por pouco, não teria fim...
...
Quando te sentires só
cuida de voltar...
Eu te confesso:
tenho pressa de (te) amar!
(Bernardete Ribeiro - 16/04/2011
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