JOAQUIM DA SILVA GOMES, médico e professor, patrono da Escola Municipal 10-19-047, reprodução do retrato original existente na escola.
Hoje vou pedir licença aos amigos para falar da minha escola querida: a ESCOLA MUNICIPAL 10-19-047 JOAQUIM DA SILVA GOMES, aqui da periferia da Zona Oeste, do histórico bairro de Santa Cruz, desta cidade maravilhosa do Rio de Janeiro. É claro que, de cada uma das escolas por onde passamos, guardamos excelentes lembranças e cultivamos amizades duradouras. Da primeira delas, a Escola Municipal Liberdade, ainda mantenho contato fraternal e dileto com a diretora Arienir, que me recebeu acolhedoramente, lá pelos idos de 1990, quando a Avenida João XXIII ainda parecia muito mais com o estreito aterrado de Itaguaí, por onde, na última década do século XIX e primeiros anos do século XX, circulava um bondinho de tração animal ligando o velho Curato de Santa Cruz à Vila de São Francisco Xavier de Itaguaí.
Coral de Libras da E.M. JOAQUIM DA SILVA GOMES, organizado pela professora de Música Rosangela, em apresentação para a Secretária de Educãção do Rio de Janeiro, Claudia Costin, por ocasião da visita que fez à escola.
Do CIEP Ministro Marcos Freire, de Sepetiba, além do convívio excepcionalmente proveitoso com os colegas e com a direção, ainda coleciono as fotos das andanças que fizemos com as turmas pelos manguezais e resquícios do antigo engenho colonial do Piaí. Como era curioso estudar um pouco de antropologia e etnografia, observando os ebós, oferendas ou despachos, deixados em algum canto do litoral sepetibano, pelos praticantes da umbanda ou do candomblé, e mesmo de poder acompanhar de perto a coleta das marisqueiras ou a chegada dos pescadores artesanais com os arrastões, antes da poluição, do grande assoreamento provocado pelas indústrias e também do crescimento populacional daquele bairro praieiro. Da Escola Municipal Ponte dos Jesuítas, continuo mantendo contato afetuoso com as diretoras Neuzi e Conceição, e sempre que bate a saudade, revisito o monumento histórico do século XVIII, que deu origem à designação da escola, ou retorno ao site construído por iniciativa do professor de Matemática, Sérgio, que já na década de 1990, antevia todas as possibilidades do uso do computador, da informática e da internet, em proveito de uma educação de qualidade.
Foram experiências marcantes, com aprendizado para registro em qualquer história de vida, mas o fato de encontrar-me, há cerca de vinte anos, trabalhando na Escola Municipal Joaquim da Silva Gomes já denota certo apego por aquele ambiente tão hospitaleiro.
Gracinha Muller, coordenadora da 10ª CRE (primeira a partir da esquerda), Maria Nazareth, coordenadora de Educação da SME, Rosa, da Divisão de Educação da 10ª CRE, Claudia Costin, secretária de Educação do Rio de Janeiro e Ana Maria, então diretora da E.M. JOAQUIM DA SILVA GOMES, por ocasião da visita oficial feita pela secretária.
Do grupo atual de quarenta professores, sou o segundo mais antigo, pois cheguei à Escola Joaquim da Silva Gomes, ainda na fase de transição do antigo primário para o ginásio, embora já se falasse em primeiro e segundo segmentos. Era uma escola pequena, com apenas seis salas, mas que foi sendo ampliada com o passar do tempo e com o aumento da procura, decorrente do crescimento populacional do bairro. Para os mais antigos, não era a Escola Municipal Joaquim da Silva Gomes, mas sim a “Escola do Centro”, denominação abreviada de Escola do Centro Agrícola de Santa Cruz, tendo em vista a sua fundação, ainda no governo do presidente Getúlio Vargas, para servir como uma das escolas rurais do antigo Distrito Federal.
Professor João Luiz (primeiro à esquerda), atual diretor da E.M. Joaquim da Silva Gomes e criador do Curso Pré- Técnico, em companhia dos professores Magna, Andrea, Sandra e Alexandre, todos que já deram aulas voluntariamente para alunos do 9º ano interessados em ingressar em escolas técnicas.
Professores da E.M. Joaquim da Silva Gomes em reunião de centro de estudos.
Hoje a Escola Municipal 10-19-047 Joaquim da Silva Gomes, que está localizada no mesmo terreno da 10ª Coordenadoria Regional de Educação, onde também se encontra a Escola Municipal Professora Dione Freitas Felisberto de Carvalho, possui vinte e seis turmas e cerca de 1000 alunos, do 6º ao 9º ano. No 6º ano recebemos alunos vindos das ruas próximas ou mais afastadas da nossa escola, geralmente oriundos da E.M. Dione Freitas, E.M. Sócrates Galveas, E.M. Meralina de Castro, E.M. Japão, ou até mesmo do conjunto Nova Sepetiba. Para os alunos do 9º ano que demonstram interesse em ingressar em alguma escola técnica estadual ou federal, o diretor João Luiz, que é professor de Matemática, criou um curso denominado “Pré-Técnico”, que funciona após o encerramento das aulas do segundo turno e também aos sábados pela manhã, no auditório da 10ª Coordenadoria Regional de Educação. O “Pré-Técnico” da E.M. Joaquim da Silva Gomes já vem contando com o apoio da professora Gracinha Muller, coordenadora da 10ª CRE, há vários anos. As matrículas são feitas no mês de março, após a realização de uma prova de seleção, com oferecimento de 120 vagas para alunos da “Joaquim” e de outras escolas de Santa Cruz.
A secretária de Educação do Rio de Janeiro, Claudia Costin, ao lado do diretor da E.M. Joaquim da Silva Gomes, João Luiz, conversando com os alunos do 9º ano que cursam o Pré-Técnico.
Além de oferecer curso de inglês para duas turmas, em convênio da Secretaria Municipal de Educação com o IBEU (Instituto Brasil Estados Unidos), a E. M. Joaquim da Silva Gomes também mantém em funcionamento turmas de Aceleração e Realfabetização, com metodologia e material pedagógico criados especialmente para esses programas. A dedicação e o comprometimento dos professores da Escola Municipal Joaquim da Silva Gomes são fatores preponderantes para o bom êxito das atividades escolares e também explicam a grande procura de matrícula que vem acontecendo de ano para ano, mesmo com muitos dos professores vindos de outros municípios e de bairros distantes de Santa Cruz. Sinto-me orgulhoso em poder trabalhar com uma equipe de direção tão empenhada na gestão eficiente da unidade escolar, e de poder conviver com professores compromissados com o desempenho dos alunos da Escola Municipal Joaquim da Silva Gomes, para o sucesso individual e coletivo dos alunos da rede educacional da Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro.
Professor João Luiz, diretor da E.M. Joaquim da Silva Gomes (agachado), com os demais professores e alguns alunos de uma das turmas do Curso Pré-Técnico já concludentes do Ensino Fundamental.
Sinvaldo do Nascimento Souza
Professor Representante da 10ª CRE no RIOEDUCA
Fico muito feliz com tanta organização e doação! Mesmo à distância, é possível se perceber o clima de paz vivenciado nesta escola!
ResponderExcluirParabéns ao Diretor da E.M. Joaquim da Silva Gomes, Professor João Luiz, aos demais professores e funcionários pela beleza de escola que vemos!
Abraços!
Marcelo Fernandes, representante do Rioeduca.net na 8ª CRE.
Saudades dos amigos que ficaram e das lembranças que comigo levei! Mas navegar é sempre preciso! Um abraço carinhoso e sincero a todos que são ou que já foram Joaquim.
ResponderExcluirantonio Carlos B. Suzano (ex prof. de história da Joaquim)Professor de história da E.M. Ponte dos Jesuítas
Mais uma bela postagem do colega prof. Sinvaldo! E como escreve bem, com facilidade, aliando simplicidade e elegância! Quem não ficou com vontade de trabalhar (ou estudar) nesta escola?
ResponderExcluirParabéns, Sinvaldo, mais uma vez! E parabéns também a todos os colegas professores e demais funcionários, alunos etc., que fazem daquela espaço um lugar especial, certamente, a "escola do coração" de muitos! :)
sou aluno dessa escola gosto de todos os professores e funcionarios a unica pessoa que eu odeio nessa escola é a sheila que fica berrando com todo mundo
ResponderExcluirpoxa é por isso que eu tenho orgulho de estudar nessa escola
ResponderExcluirvocê não devia ter falado isso!!!!!!
Excluircade a minha pesquisa.(esse site é uma porcaria!!!!!)
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