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domingo, 24 de abril de 2011
João do Rio é excelente opção literária para a Biblioteca do Professor
Até o dia 30 de abril (sábado), os professores das escolas públicas municipais da Prefeitura do Rio de Janeiro poderão votar na 2ª indicação de 2011, para a Biblioteca do Professor, que integra o programa “Rio, uma Cidade de Leitores”.As opções são excelentes, como das vezes anteriores. No caso da literatura brasileira, são apresentados os nomes de João Guimarães Rosa, com “Grande sertão: veredas”; Darcy Ribeiro, com “Testemunho”; João Gilberto Noll, com “Canoas e marolas – “Preguiça”; João Ubaldo Ribeiro, com “Viva o povo brasileiro” e João do Rio, com “Melhores crônicas”, tendo como organizadores Edmundo Bouças e Fred Góes, em edição da Editora Global.
Votei no João do Rio, e se o livro com as suas melhores crônicas for o escolhido, será também uma homenagem que a Secretaria Municipal de Educação estará prestando ao escritor em comemoração aos 130 anos do seu nascimento, no dia 5 de agosto.
João do Rio foi o pseudônimo literário usado pelo escritor João Paulo Emílio Cristóvão dos Santos Barreto, que trabalhou como jornalista, cronista, tradutor e teatrólogo brasileiro.
Capa do livro "A alma encantadora das ruas", de autoria de João do Rio.
A escritora Helena Parente Cunha chama a atenção para um dos livros mais conhecidos de João do Rio, “A alma encantadora das ruas”, que, segundo ela, “leva o autor a afirmar a existência da alma das ruas, na esperança de que sua psicologia seja compreendida, seu mistério ouvido.”
Outro livro de autoria de João Paulo Barreto, que fez bastante sucesso, e foi publicado a partir de uma série de reportagens jornalísticas, tem o título de “As religiões do Rio”, obra que desperta o interesse dos leitores pelo seu caráter de jornalismo investigativo, além de análises de cunho antropológico e sociológico.
Capa do livro "As religiões do Rio", de autoria de João do Rio, publicado a partir de uma série de reportagens feita pelo autor para publicação em jornais.
O dramaturgo, jornalista e escritor Aguinaldo da Silva, que é um dos maiores novelistas da televisão brasileira, escrevendo no seu blog sobre João do Rio, em 2 de fevereiro de 2011, (A alma encantadora do carioca João do Rio), começa dizendo: “Pedimos licença pra falar sobre um dos 100 Maiores Brasileiros de Sempre, segundo a nossa lista… Ninguém menos que João Paulo Barreto, o João do Rio, uma das figuras mais emblemáticas do primeiro terço do século XX na vida carioca, o jornalista, escritor e dramaturgo, além de flaneur que desvendou – e interpretou – os segredos da alma encantadora das ruas desta cidade.”
Aguinaldo, que aparece na foto fazendo a leitura do livro “JOÃO DO RIO - vida, paixão e obra”, de autoria de João Carlos Rodrigues, publicado pela editora Civilização Brasileira em 2010, afirma que é “a melhor biografia já feita desse carioca exemplar cuja genialidade não cessa de ser redescoberta”.
Estou propondo aos colegas professores que votem em “João do Rio – coleção Melhores Crônicas”, nesta segunda escolha proposta pela Secretaria Municipal de Educação para a Biblioteca do Professor.
Retrato do escritor, cronista e jornalista João do Rio, que foi membro da Academia Brasileira de Letras.
O escritor João do Rio foi homenageado pela Escola de Samba Império Serrano, em 2010.
Votem e também redescubram, a partir da antologia de crônicas, a personalidade inquieta daquele carioca que foi determinante na tentativa de alçar a crônica à categoria de gênero literário e, ao mesmo tempo, de história social, a partir da contínua mudança dos costumes, conforme consta do texto de apresentação da resenha.
Há uma pequena rua no bairro de Botafogo que presta homenagem ao escritor João Paulo Emílio Cristóvão dos Santos Barreto,o João do Rio.
Sinvaldo do Nascimento Souza
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